A economista-chefe da Lifetime, Marcela Kawauti, apresentou sua visão sobre o que seria um anúncio ideal em relação ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) após a reunião entre o ministro da Fazenda e líderes partidários.Segundo Kawauti, o cenário ideal, embora quase utópico, seria um anúncio que abordasse questões estruturais do orçamento do país. “Estou falando de reformas que fizessem com que as despesas obrigatórias parassem de subir de forma recorrente ano após ano”, explicou a economista. Leia Mais Moraes é sorteado como relator de ação do PL contra aumento do IOF Dólar cai a R$ 5,63 e bolsa sobe com debate sobre IOF Governo prepara "pacotão do petróleo" com quase R$ 40 bi para 2025 e 2026 Propostas para contenção de gastosEntre as medidas sugeridas por Kawauti estão a reforma administrativa e a desindexação de programas de transferência de renda e auxílio previdenciário. A economista reconhece, no entanto, que tais mudanças provavelmente não ocorrerão no curto prazo.Dentro do que considera factível, Kawauti aponta para anúncios que tratem de questões estruturais menos polêmicas, como a regulamentação dos aplicativos de entrega (food apps), a limitação dos supersalários e a revisão das aposentadorias do judiciário e de militares.A especialista lembrou que muitas dessas propostas já foram mencionadas em outubro e novembro do ano passado, quando houve uma antecipação do pacote econômico. No entanto, as medidas anunciadas no início de novembro não avançaram.Importância da credibilidadeKawauti enfatiza que, além do conteúdo do pacote, é crucial que o anúncio tenha credibilidade. “Não só o que está dentro do pacote, mas que esse anúncio tenha credibilidade”, afirmou.A economista sugere que uma forma de garantir essa credibilidade seria por meio de uma articulação eficiente com o Congresso. Isso demonstraria ao mercado que as medidas serão efetivamente implementadas desta vez. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.