O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o que classificou como 1% da população que foi à internet reclamar do aumento da alíquota do IOF, usado pelo governo Lula para aumentar a receita e que acabou sendo derrubado pelo Congresso.Haddad, em entrevista exclusiva ao Metrópoles, afirmou que não considera “razoável” o “inferno” feito na internet contra o IOF. Segundo ele, trata-se de 99% da população contra 1% que não paga o que ele considera justo.7 imagensFechar modal.1 de 7Haddad: "Eu gostaria de concluir minha agenda à frente da Fazenda"Samuel Reis/Metrópoles2 de 7Haddad: “A extrema direita é antinacional. Ela não está colaborando com os interesses nacionais"Samuel Reis/Metrópoles3 de 7“Eu nunca conversei sobre 2026 com o presidente", disse HaddadSamuel Reis/Metrópoles4 de 7O ministro da Fazenda, Fernando HaddadSamuel Reis/Metrópoles5 de 7O ministro da Fazenda, Fernando HaddadSamuel Reis/Metrópoles6 de 7O ministro da Fazenda, Fernando HaddadSamuel Reis/Metrópoles7 de 7Samuel Reis/Metrópoles“Não é razoável que 1% da população faça esse inferno na internet dizendo que estamos colocando o ‘nós contra eles’. Nós quem? 99% contra 1%. E contra por quê? Se eles não pagam o que nós pagamos? Se eles pagassem o que nós pagamos, 99%, estava de boa. Mas esse 1% não quer pagar nem o que os 99% pagam”, afirmou.O ministro defendeu ainda as medidas de aumento da alíquota do IOF, reafirmando o discurso do governo de que as mudanças no imposto não atingirão “quem já paga” e que, apesar do foco na arrecadação, o governo está corrigindo distorções. Leia também Igor Gadelha Para Haddad, Bolsonaro terá dificuldade em derrotar projeto do IR Brasil Haddad rebate Trump e diz que Brics quer “mundo mais equilibrado” Brasil Haddad não pretende trocar a Fazenda por eleições: “Concluir agenda” Igor Gadelha Haddad diz que “não está nos planos” mudar meta fiscal para 2026 “A pessoa que paga no cartão de crédito, paga IOF. Sempre pagou. E inventaram uma forma de driblar o IOF câmbio. A gente fechou. Não pode isso aqui. Todo mundo tem que pagar igual. A questão do risco sacado, é uma operação de crédito. Todo mundo sabe disso. Inventaram um jeito de falar que ‘não é bem uma operação de crédito’, para não pagar IOF. Fechamos a porta. Usar VGBL para diferir pagamento de imposto de renda. Não tem nada a ver com previdência. Tem a ver com a pessoa não querer pagar imposto de renda e diferir no tempo. Até um determinado limite é muito bom para o trabalhador, para as famílias. A partir de um determinado limite, é planejamento tributário. O Bolsonaro, esse sim, aumentou IOF da pessoa física. Operação de crédito para pessoa física nós não mexemos”, afirmou.Confira a entrevista na íntegra: