Quando pensamos em sustentabilidade, é natu- ral que sejamos reportados para imagens de energias renováveis, reciclagem ou mobilidade elétrica. Mas, no contexto das organizações, a sustentabilidade começa e sustenta-se nas pessoas. Ou, mais precisamente, na forma como identificamos, desenvolvemos e valorizamos o seu talento. Afinal, nenhuma organização é mais sustentável do que o seu talento permite. De acordo com o World Economic Forum, mais de 50% dos profissionais em todo o mundo vão necessitar de reskilling até 2027. Sustentabilidade organizacional, neste sentido, é preparar hoje os profissionais de que vamos precisar amanhã garantindo que conseguimos crescer sem esgotar nem orçamentos, nem pessoas. Isso exige um modelo de gestão de talento que seja: ágil, porque o contexto muda rápido; escalável, porque o desafio é transversal; e inclusivo, porque não há margem para desperdiçar potencial. O desafio é exigente e obriga-nos a incorporar um ingrediente essencial: inovação. Mas, ainda na linha da sustentabilidade, também quando olhamos para a inovação devemos pensá-la de forma sustentável garantindo que responde aos desafios atuais sem comprometer o bem-estar futuro das equipas, que promove crescimento contínuo sem esgotar recursos humanos ou financeiros e claro que garante soluções adaptáveis, escaláveis e inclusivas, porque o futuro do trabalho será, por definição, plural e em constante transformação. Neste novo paradigma emergem as powerskills, reconhecidas pela sua relevância estratégica no desenvolvimento organizacional. Relatórios internacionais, como os do World Economic Forum e da McKinsey, identificam essas competências como fatores críticos de sucesso, a par com as competências digitais. Investir no desenvolvimento destas competências vai para além do investimento na performance individual, fortalece a cultura organizacional, promove a inovação e prepara as empresas para os desafios futuros. São altamente impulsionadoras da inovação e sustentam a diferenciação competitiva. Falamos de: Pensamento crítico e resolução de problemas; Comunicação eficaz e empática; Trabalho colaborativo em equipas híbridas; Criatividade e inovação prática; Aprendizagem contínua e adaptabilidade à mudança; Autoconsciência emocional e resiliência; Capacidade de liderar e influenciar com propósito. Mas há um desafio: as powerskills não se medem com testes de escolha múltipla – exigem observação, prática e valorização contextualizada. Precisam de espaço para se revelar – e de ferramentas capazes de as captar com inteligência. É aqui que entra o HiPitch, da ISQe: uma plataforma digital inovadora que permite identificar, desenvolver e mobilizar talento de forma simples, objetiva e escalável. Através de vídeos curtos, onde os colaboradores respondem a desafios reais, partilham ideias ou demonstram como pensam. Combinando simplicidade de uso e inteligência analítica, o HiPitch cria um espaço seguro e eficaz de treino e demonstração, para: Ver competências em ação, de forma transparente; Fomentar desenvolvimento contínuo, sem burocracia excessiva; Apoiar decisões estratégicas com dados reais; Tornar os processos mais inclusivos, dando voz a todos de forma objetiva. Enquanto os modelos tradicionais de avaliação se limitam ao conhecimento técnico, o HiPitch abre uma nova dimensão: observar como alguém comunica, propõe, resolve, lidera. Imagine cada colaborador a responder, em vídeo, a questões como: «Como melhorarias o processo de onboarding da tua equipa?», «Tens uma ideia para tornar a operação mais eficiente?», «Como reagirias perante um cliente insatisfeito?». O que se ganharia?: Avaliação real – de qualquer powerskills, softskill e mesmo hardskills em contexto de trabalho; Dados qualitativos com valor decisivo – sobre como as pessoas pensam, comunicam, criam e influenciam; Mapeamento inteligente de talento – útil para decisões de desenvolvimento, mobilidade ou reskilling; Envolvimento real com impacto organizacional – porque quando damos voz, ouvimos ideias. Agora imagine cada resposta gravada em vídeo, disponível para análise, partilhável em equipa e acessível para decisões onde o que era subjetivo se torna visível. O HiPitch é a prova de que é possível conjugar tecnologia, empatia e estratégia para criar uma abordagem à gestão de talento mais assertiva, transparente, dinâmica e resiliente. O HiPitch não substitui os processos, simplesmente expõe o que normalmente fica fora deles: a parte humana, criativa, emocional – aquela que as máquinas ainda não replicam, mas que diferencia quem lidera. Num mercado onde todos têm acesso à mesma tecnologia, a verdadeira vantagem está em saber usar a inteligência (emocional e estratégica) das pessoas. O HiPitch permite exatamente isso: ativar, medir e amplificar o talento que já existe nas organizações. Este artigo foi publicado na edição nº 30 da revista Líder, cujo tema é ‘Enfrentar’. Subscreva a Revista Líder aqui.O conteúdo Inovação sustentável na gestão de talento aparece primeiro em Revista Líder.