Justiça do Rio mantém prisão de Danúbia Rangel, ex de “Nem da Rocinha”

Wait 5 sec.

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão da ex-mulher do traficante “Nem da Rocinha”, Danúbia de Souza Rangel, presa no último sábado (5) horas após dar à luz ao seu filho em um hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.Segundo o Tribunal de Justiça do estado, a decisão ocorreu após audiência de custódia realizada nesta segunda (7). O caso segue sob segredo de Justiça.A prisão da mulher que ficou conhecida como “Xerifa da Rocinha” se deu a partir de um mandado de prisão pelo crime de tráfico de drogas. Ela está sob custódia na maternidade.Segundo apuração da CNN, a prisão é referente a um mandado concedido no âmbito de uma investigação ainda da época em que Danúbia era mulher de Nem e ele era chefe da Rocinha.Nesta segunda-feira (7), a hoje influenciadora digital se pronunciou através das redes sociais e apelou por Justiça, afirmando não estar mais envolvida com o crime organizado, além de pedir paz para cuidar da filha recém-nascida.Danúbia já havia sido presa anteriormente, em outubro de 2017, na casa de uma amiga, no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. Leia Mais Quem é a ex-mulher do traficante "Nem da Rocinha" presa após dar à luz Família morta no RJ: namorada sugeriu colocar arma do crime na mão de irmão FAB aciona Super Tucanos e intercepta aviões durante Cúpula do Brics Na época, ela estava foragida desde 2016 e teria se mudado após ter sido expulsa da Rocinha pelo traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, rival do grupo de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, na disputa pelo tráfico na comunidade. O traficante comandava a Rocinha, comunidade de São Conrado, na Zona Sul, e a facção Amigo dos Amigos (ADA).Ela ficou presa por pouco mais de 8 anos no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na Zona Norte do Rio, onde respondeu pelos crimes de corrupção ativa e associação ao tráfico de drogas.Em janeiro do ano passado, Danúbia foi solta após um alvará que considerou a extinção da pena.Nem foi preso em 2011 enquanto tentava fugir, escondido no porta-malas do carro de um de seus advogados, que tentou corromper os policiais militares com R$ 30 mil. Ele segue preso até hoje em penitenciária federal.*Sob supervisão de AR.