Governo brasileiro apaga vídeo que “anexa” áreas da Ucrânia à Rússia

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O governo federal removeu de seus perfis oficiais nas redes sociais um vídeo controverso que anexava à Rússia territórios ucranianos invadidos. A publicação, que havia sido feita no dia anterior, gerou repercussão negativa por contradizer a posição oficial do Brasil em relação ao conflito.Em resposta a um questionamento da CNN, a Secom (Secretaria de Comunicação) do governo emitiu uma nota esclarecendo a origem do conteúdo.Segundo o comunicado, o vídeo foi produzido por um influenciador digital contratado por uma agência de publicidade que venceu uma licitação para criar conteúdos de divulgação para o governo federal. Leia mais Brics: vídeo postado pelo GovBr "anexa" parte da Ucrânia a território russo Análise: Declaração do Brics é favorável à Rússia e contra a Ucrânia Quem é que negocia a paz?, diz Lula sobre guerra entre Rússia e Ucrânia  Contradição com a posição oficialO material, exibido nas redes sociais do governo, contradiz a posição declarada do Brasil frente à guerra na Ucrânia. A publicação do vídeo levanta questionamentos sobre o processo de aprovação e verificação de conteúdo nas redes governamentais.É importante notar que o influenciador responsável pela produção do vídeo é conhecido por sua simpatia com a Rússia, o que adiciona uma camada de complexidade à situação.A escolha de um criador de conteúdo com essa inclinação para produzir material relacionado a um tema tão sensível quanto o conflito na Ucrânia levanta preocupações sobre o processo de seleção e supervisão dos contratados pelo governo.O incidente destaca a necessidade de maior rigor na revisão de conteúdos divulgados em canais oficiais, especialmente quando se trata de assuntos de política externa e conflitos internacionais.A rápida remoção do vídeo após a repercussão negativa demonstra uma tentativa de corrigir o erro, mas também evidencia falhas no processo de aprovação inicial. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.