A avaliação do secretário nacional de Mudança do Clima do MMA (Ministério do Meio Ambiente), Aloísio Melo, é de que é necessário inovação para fazer a agenda do financiamento climático “deslanchar”.A autoridade chamou atenção, principalmente, para a questão da dívida dos países emergentes, indicando que as ferramentas de investimento para o combate às mudanças climáticas precisarão se adaptar a esse cenário e não afundar ainda mais as contas destas nações. Leia Mais Risco climático está na nossa tomada de decisões, diz CEO da Motiva Secretário do MME defende eletrificação da indústria Veja fotos do CNN Talks COP30 – Resiliência Climática: Regulação e Financia O secretário participa nesta terça-feira (8) do CNN Talks: COP30 – Resiliência Climática: Regulação e Financiamento. O evento é realizado em colaboração com a Agência iNFRA.Melo ressaltou que a declaração do Brics, assinada na segunda-feira (7), é um acórdão importante para o debate ao reforçar a necessidade de mobilizar recursos e construir estruturas para que os países emergentes tenham acesso ao financiamento climático.O secretário do MMA destacou a necessidade de se criar condições de atratividade para que o investimento ocorra nos países em desenvolvimento e de os bancos multilaterais buscarem criar instrumentos específicos para fazer com que o dinheiro chegue nessas economias.Nesse final de semana de reuniões do Brics, a China se comprometeu com o TFFF (Fundo Tropical das Florestas). Melo avaliou que o fundo “surge com uma abordagem de que é possível ter recursos previsíveis e estáveis [para o financiamento climático]”.O secretário afirmou que os mecanismos de funcionamento do fundo já estão alinhados, e o que falta agora é garantir que os países e grandes investidores aportem o mínimo necessário para começar a rodar. A estimativa inicial é de captar US$ 25 bilhões.[AO VIVO] COP30: resiliência climática — regulação e financiamento | CNN Talks + iNFRA