A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de suspender os atos do governo e do Congresso sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e convocar uma audiência de conciliação tem gerado debates sobre o equilíbrio entre os poderes.Em entrevista, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) expressou preocupação com o que considera uma extrapolação do papel constitucional do STF. Leia Mais Bitcoin recua em meio à cautela com tarifas dos EUA Casa Branca diz que Trump deve adiar pausa de tarifas para 1º de agosto Trump anuncia novas tarifas de até 40% sobre países da África e da Ásia “Quando você pega uma decisão onde começa a falar que se o Congresso deveria ou não ter feito um PDL, abre um precedente gravíssimo, porque Supremo Tribunal Federal não é poder moderador, ele deveria ser guardião da Constituição”, afirmou.A parlamentar questionou a legitimidade de uma decisão monocrática em assuntos de tal relevância: “A gente está falando de uma decisão, ele está passando por cima do Congresso novamente e está tomando decisões que não poderia tomar”.Ventura também comentou sobre as implicações políticas da decisão, considerando-a uma derrota para o governo.“O governo foi derrotado de qualquer jeito, como vem sendo derrotado, porque as atitudes absurdas que não são, elas são impopulares, elas não podem acontecer a maneira como está acontecendo”, observou.Incerteza sobre IOF prejudica setor produtivo, diz professora | Morning CallA deputada criticou a abordagem do governo em relação à economia, apontando uma tendência de aumentar a tributação em vez de cortar gastos.“Em ano eleitoral, onde precisa gastar mais para ficar popular, eu acho que ainda teremos muitas trombadas, infelizmente, até o próximo ano”, alertou.Sobre o desfecho da questão do IOF, Ventura espera que o governo recue: “A única maneira viável, na minha visão, é realmente o governo dar dois passos para trás, fazer a lição de casa que já deveria ter feito”.A parlamentar concluiu enfatizando a necessidade de diálogo entre os poderes, mas ressaltou que este deve ocorrer de forma independente, não por imposição do Judiciário, visando o interesse da população brasileira acima de questões eleitorais ou medidas populistas. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.