A ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) viu seu orçamento cair em 35% de um ano para cá, segundo a diretora-geral Veronica Sánchez, que destaca o impacto da falta de orçamento na coleta de dados e análise da hidrologia do Brasil.Sánchez explica que o monitoramento dos rios brasileiros é importante para prevenir os impactos de catástrofes climáticas, seja pela ocorrência de inundações ou secas.“Temos menos pessoal do que tinhamos na criação da agência. Apesar do aprimoramento de tecnologia, temos uma escassez de pessoal, até porque as atribuições da agência aumentaram. Isso compromete a capacidade de desenvolver análises, estudos e propostas para o governo a nível nacional”, afirmou a diretora-geral da ANA ao CNN Talks. Leia Mais Risco climático está na nossa tomada de decisões, diz CEO da Motiva Secretário do MME defende eletrificação da indústria Veja fotos do CNN Talks COP30 – Resiliência Climática: Regulação e Financia A CNN Brasil promove mais um CNN Talks, nesta terça-feira (8) com a temática “COP30 – Resiliência Climática: Regulação e Financiamento”.A ANA realiza estudos hidrológicos e busca entender como as mudanças climáticas impactam a disponibilidade hídrica no país. Ademais, busca construir soluções para adaptar a infraestrutura do país e resistir a essas catástrofes.O cenário fiscal corrente tem, contudo, impactado as agências reguladoras federais e travado suas operações, engessado seus orçamentos.“A contenção do orçamento implica em restrição de gastos e redução de atividades importantes da agência”, pontuou Sánchez.[AO VIVO] COP30: resiliência climática — regulação e financiamento | CNN Talks + iNFRA