Resultado parcial coloca Sinésio Campos no comando do PT Amazonas pela terceira vez seguida

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O deputado estadual Sinésio Campos lidera com ampla vantagem a eleição interna para a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas, mas o resultado oficial ainda não foi confirmado. A apuração, iniciada neste domingo (6/7), está sendo marcada por contestações e pedidos de impugnação que podem adiar o desfecho da disputa.Com 7.192 votos, Sinésio aparece à frente dos demais concorrentes. O segundo colocado, o vereador José Ricardo, soma 1.358 votos. Luiz Borges (800) e o ex-senador João Pedro (648) aparecem em seguida.Ainda faltam três urnas a serem apuradas, mas a diferença indica uma tendência de vitória para o atual presidente estadual da legenda, que busca o terceiro mandato consecutivo.Apesar da dianteira, o grupo de José Ricardo pediu a anulação dos votos da Zonal 2, que representa a zona Leste de Manaus. A alegação é de que teriam votado pessoas não habilitadas, ou seja, fora da lista oficial de filiados aptos. A situação gerou tensão e atrasou o anúncio oficial do resultado, que só deve ocorrer nesta segunda-feira (7/7).A eleição, realizada em quatro zonais, reacendeu disputas internas no partido. A campanha foi marcada por trocas de acusações entre as correntes de Sinésio e José Ricardo. O atual presidente conta com forte apoio de lideranças do interior, enquanto José Ricardo aposta em uma renovação com base nas zonas urbanas e movimentos sociais.Mesmo com o resultado parcial favorável a Sinésio, o impasse sobre a Zonal 2 reforça o clima de disputa e instabilidade dentro da legenda no Amazonas.Eleição nacional sem definiçãoA indefinição também atinge o plano nacional do PT. A eleição do novo presidente nacional permanece sem conclusão por conta do impasse em Minas Gerais, onde a Justiça determinou a inclusão da deputada federal Dandara Tonantzin na disputa estadual.O partido alegou que não havia tempo hábil para incluir a parlamentar nas cédulas já distribuídas e, por isso, adiou toda a votação no estado — em níveis municipal, estadual e nacional.A decisão compromete a consolidação dos dados necessários para concluir o processo eleitoral em todo o país, já que os votos de Minas influenciam diretamente no resultado nacional.A direção nacional, que considera a judicialização do processo um “equívoco”, ainda não definiu uma nova data para a eleição em Minas.Uma reunião extraordinária foi convocada para esta segunda-feira para discutir os efeitos da decisão judicial e avaliar os próximos passos. Enquanto isso, o PT segue com seu comando nacional indefinido.Leia Mais:Governo do Amazonas investe em tecnologia garantindo mais eficiência nos serviços à populaçãoPlano federal inclui BR-319, mas obra travada mostra contradição