Suspeito de matar policial penal foge de hospital com farda da vítima

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Um detento suspeito de matar, dentro de um hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais, o policial penal Euler Oliveira Pereira, de 42 anos, deixou o local usando a farda do agente de segurança pública.O suspeito do crime foi identificado como Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos. O detento teria roubado a arma do agente e disparado em sequência. Ele foi visto deixando a unidade de saúde vestindo a farda de Euler. Leia também Na Mira Policial penal é detido por ameaças com arma em briga de trânsito Mirelle Pinheiro Policial penal cobrava R$ 2,5 mil para entregar celulares a detentos Mirelle Pinheiro Policial penal é flagrado entregando eletrônicos a presos faccionados Distrito Federal Vídeo: policial penal de MG aponta arma e chuta mulher e homem no DF O policial fazia a escolta do preso, que passava por um atendimento médico no Hospital Luxemburgo por meio da regulação do Sistema Único de Saúde (SUS).A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) divulgou nota na qual afirma que Euler foi vítima de disparos efetuados com a própria arma de fogo, subtraída pelo paciente, no caso, o detento, no interior do quarto onde se encontrava internado.O Hospital Luxemburgo informou, por meio de nota ao Metrópoles, que acionou o protocolo de saúde para tentar reanimar o policial, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.“Tão logo a situação foi identificada, a equipe assistencial acionou o protocolo de emergência com código azul, prestando imediato atendimento e todos os esforços de reanimação à vítima”, informou, em nota.A unidade de saúde acrescentou que a “a responsabilidade pelo controle e escolta é de competência da Polícia Penal de Minas Gerais” e que, tão logo soube do ocorrido, acionou as forças de segurança.“O Hospital Luxemburgo lamenta profundamente o falecimento do agente penal e se solidariza com seus familiares, colegas e amigos. A unidade reforça que permanece colaborando com as autoridades competentes para contribuir com as investigações em curso”, finalizou a unidade de saúde.A reportagem procurou as assessorias de imprensa das polícias Militar e Civil de Minas Gerais, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.