A Receita Federal apreendeu mais de R$ 1 milhão em medicamentos utilizados para emagrecimento em operações realizadas nos armazéns de cargas do Aeroporto Internacional de Brasília ao longo desta quarta (4) e quinta-feira (5). O material era transportado sem comprovação de importação regular e, segundo o órgão, representa risco à saúde pública.No primeiro dia de ação, foram encontradas 70 unidades do produto em uma encomenda remetida de São Paulo com destino a Teresina (PI). A carga não possuía documentação que comprovasse a entrada regular no país, o que caracteriza tentativa de ingresso clandestino.Nesta quinta, uma nova etapa da fiscalização ampliou o volume retido. Ao todo, agentes apreenderam 525 frascos e 90 canetas injetáveis de medicamentos, normalmente vendidos ilegalmente como aceleradores de emagrecimento. Leia Mais Mercado dos carros elétricos está no caminho certo, diz IEA Rússia e Índia concordam em expandir comércio e fortalecer relação Rússia e Índia concordam em expandir comércio e fortalecer relação Assim como na operação anterior, o material estava em trânsito por Brasília com destino a Teresina (PI) e Belém (PA) e foi encontrado fora das condições de conservação adequadas, incluindo falta de refrigeração — exigida para o transporte deste tipo de medicamento.Segundo a Receita Federal, medicamentos desse tipo, quando introduzidos no país sem controle sanitário, podem representar riscos graves à saúde por ausência de avaliação de qualidade, origem e armazenamento.As operações reforçam o compromisso institucional da Receita Federal na proteção da sociedade, prevenção ao ingresso irregular de produtos e combate ao comércio clandestino”, informou o órgão.A apreensão faz parte do esforço do órgão para coibir a entrada de substâncias irregulares no país, num momento em que cresce o comércio clandestino de produtos de uso estético e medicamentos para perda de peso. Segundo a pasta, ações do tipo devem continuar ao longo do mês.Netflix negocia compra de ativos da Warner Bros | MORNING CALLLei que isenta IR até R$ 5 mil é sancionada; entenda o que muda