Mulheres são presas com mais de 160 garrafas de uísque falsificadas

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Duas mulheres foram presas com 162 garrafas de uísque falsificadas, na noite dessa quarta-feira (1°/10), no município de Dobrada, no interior de São Paulo. As bebidas estavam sem documentação fiscal e possuíam rótulos sequer disponíveis para comercialização no Brasil.Segundo a polícia, uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) recebeu, por volta das 21h30, uma denúncia de um carro suspeito na Rodovia Brigadeiro Faria Lima, entre Matão e Dobrada, no interior paulista. O veículo, um Kia, modelo Sportage, foi abordado e foram localizadas diversas garrafas de bebidas alcoólicas falsificadas.Durante a revista ao carro, 162 garrafas de whisky de diversas marcas foram encontradas em posse de duas mulheres. Nenhuma das mercadorias possuía documentação fiscal e apresentavam sinais de contrafação (cópia não autorizada).3 imagensFechar modal.1 de 3Reprodução2 de 3Reprodução3 de 3ReproduçãoQuestionadas pelos policiais, as suspeitas, de 23 e 34 anos, relataram que adquiriram os produtos pelo valor de R$ 9.760,00 em uma tabacaria, localizada na Galeria Pagé, no bairro do Brás, em São Paulo. Os produtos teriam destino final em Guariba, onde possuem uma adega.Representantes das associações Alliance Against Counterfeit Spirits (AACS) e Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) foram acionados e, após análise das imagens das garrafas e rótulos, confirmaram a falsificação, destacando que alguns dos rótulos apreendidos sequer estão disponíveis para comercialização no Brasil. Leia também São Paulo Metanol: polícia apreende 800 garrafas com suspeita de contaminação São Paulo Intoxicação por metanol: polícia prende 2 e apreende 50 mil garrafas São Paulo Polícia apreende 117 garrafas de bebida em investigação sobre metanol São Paulo Caminhão com garrafas pet pega fogo em rodovia no interior de SP Diante da constatação, foi dada voz de prisão em flagrante às mulheres. As comerciantes foram encaminhadas à Cadeia Pública de São Carlos.A condutora do veículo já possuía antecedentes criminais pelo mesmo motivo e também por estelionato, enquanto a passageira não tinha registros anteriores. Os produtos falsificados e o veículo também foram apreendidos e encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC) de Araraquara.