‘Todo é maior do que a soma das partes’: O que esperar da dobradinha Moura Dubeux (MDNE3) e Direcional (DIRR3), segundo BTG

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O BTG Pactual avalia que a joint venture (JV) recentemente anunciada entre Moura Dubeux (MDNE3) e Direcional (DIRR3) ilustra a frase “o todo pode ser maior do que a soma das partes”, com cada construtora fortalecendo as capacidades da outra.A análise foi feita após o banco se reunir com os CEOs das companhias, Diego Villar e Ricardo Gontijo, para entender os próximos passos da parceria.A casa também reforçou a recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 40 para MDNE3 e R$ 20 para DIRR3, o que representa potencial de valorização de 40% e 24%, respectivamente.Câmara aprova isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil: quais os impactos no fiscal? Assista ao Giro do Mercado de hoje e entenda:Ao BTG, os executivos afirmaram que, atualmente, cinco projetos já estão em andamento sob a joint venture, com participação de 50% de cada construtora e terrenos de ambas as companhias.Além disso, embora a execução dos empreendimentos seja feita de maneira individual, a força de vendas será compartilhada, e a integração das equipes de engenharia, financeiro e comercial também está em andamento.Estimativas e oportunidadesOs CEOs evitaram divulgar metas de lançamentos ou projeções financeiras, como valor geral de vendas (VGV), mas reforçaram que a demanda no Nordeste não deve ser um problema.A região, considerada a segunda maior do país, ainda enfrenta escassez em todas as faixas do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), principalmente na faixa 3.O BTG também destaca que grande parte dos concorrentes são pequenos empreendimentos com limitado acesso a capital, o que aumenta o potencial de sucesso da união, permitindo expansão dos lançamentos com velocidade de vendas saudável.Há ainda expectativa de melhorias nos termos do MCMV, incluindo ajustes na elegibilidade de renda, teto mais alto para preços dos imóveis e benefícios adicionais para famílias de renda média, especialmente da faixa 4, público-alvo da joint venture.“A reunião reforçou nossa visão construtiva sobre a parceria, que combina a expertise da Moura Dubeux no Nordeste, com forte valor de marca e amplo banco de terrenos, ao know-how (conhecimento) de longa data da Direcional no nicho de moradias populares”, afirma o BTG.Segundo a casa, o caso ilustra que o todo pode ser maior do que a soma das partes, com cada construtora fortalecendo as capacidades da outra.