O vereador Carlos Bolsonaro (PL), subiu o tom nesta quinta-feira (2) e criticou políticos do campo da direita que prometem dar indulto judicial ao seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), caso sejam eleitos no pleito à Presidência em 2026.Em um recado publicado na rede social “X” (antigo Twitter), o “02” de Bolsonaro afirmou que a promessa feita por possíveis candidatos serve para “enganar inocentes”, além de dizer que “é hora de mostrar a verdade sobre a destruição dos direitos no Brasil e partir para a defesa real da democracia”.Na publicação, Carlos também reafirmou que a prisão domiciliar de Bolsonaro, que foi condenado por participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, é “ilegal, assim como tantos outros inocentes”, ao relembrar a detenção de outras pessoas condenadas pelos atos de 8 de janeiro. Leia Mais Pesquisa: mesmo condenado, Bolsonaro segue como principal figura da direita Itamaraty deve visitar brasileiros detidos por Israel na sexta Presa na Itália, licença de Zambelli da Câmara termina hoje (2) Além disso, relembrou o indulto dado por seu pai, enquanto presidente, ao ex-deputado federal Daniel Silveira, condenado pelo Supremo a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo, em abril de 2022.À época, o então presidente afirmou que Silveira apenas “somente fez uso de sua liberdade de expressão”.Um ano depois, em maio de 2023, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou a decisão, declarando ter havido “desvio de finalidade na concessão do benefício”, apenas porque o ex-deputado era aliado político de Bolsonaro.Veja abaixo:– Chega desse papo de “eu darei indulto se for eleito” para enganar inocentes. Jair Bolsonaro, quando presidente, já concedeu graça a Daniel Silveira e, mesmo assim, foi atropelado pelo sistema. Hoje, estão destruindo não apenas o ex-parlamentar, mas também milhares de…— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) October 2, 2025 Ainda nesta quinta, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também entrou no assunto, voltando a defender o projeto que anistia, de forma ampla, geral e irrestrita todos os condenados envolvidos nos atos de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente, ao dizer que a proposta é “a defesa tolerável da democracia”.Além de afirmar que “sem anistia não haverá eleição em 2026”.Em 17 de setembro, o plenário da Câmara aprovou a urgência do projeto de lei que anistia os condenados. Ao todo, foram 311 votos favoráveis, 163 contrários e sete abstenções.Entretanto, segue enfrentando impasse no Congresso Nacional, com o relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) conversando com bancadas para chegar em um texto final.