Nem partido, cargo ou ambição pessoal vai me afastar do Pará, diz Sabino

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O ministro do Turismo, Celso Sabino, usou a inauguração do Parque Linear da Nova Doca, em Belém, na noite desta quinta-feira (2), para falar sobre sua eminente saída da Esplanada ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).“O que nós fizemos juntos no turismo não será esquecido. Nada, nenhum partido político, cargo ou ambição pessoal vai me afastar desse povo que eu amo e do estado do Pará. Conte comigo para lhe apoiar e para segurar na sua mão, pois reconheço o seu trabalho e tudo que fez pelo Brasil”, declarou o ministro a Lula.O evento marcou a entrega da primeira grande obra concluída para a COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), que será realizada em Belém em menos de 40 dias. Leia Mais: Lula diz que COP30 não será "a COP do luxo": "Vou dormir num barco" Análise: Demora na saída de Sabino é janela para negociação Saída de Sabino expõe dilema do Centrão entre pragmatismo e oposição a Lula Em 26 de setembro, Sabino comunicou a Lula sobre sua saída do governo após orientação de seu partido, o União Brasil.Uma semana antes, a sigla estabeleceu um prazo de 24 horas para que seus filiados nomeados para cargos no governo deixassem os postos, “sob pena de prática de ato de infidelidade partidária”. A determinação foi dada em resolução assinada pelo presidente nacional do partido, Antonio Rueda.Sabino era o único filiado ao União que permanecia no alto escalão da gestão petista.A agenda no Pará pode ser o último ato do ministro à frente do Turismo. Ele, no entanto, articula seu futuro político e busca apoio de Lula para uma candidatura ao Senado em 2026.Quem é Celso SabinoNatural de Belém, administrador e advogado de formação, Sabino se afastou de seu segundo mandato consecutivo como deputado federal para assumir o Ministério do Turismo.Atualmente no União, ele tem passagens por outros quatro partidos.Antes de entrar para a vida pública, entre 2001 e 2009, foi filiado ao PP (Progressistas). Depois, chegou a integrar o PR (Partido da República) — atual PL (Partido Liberal) —, PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e PSL (Partido Social Liberal) — que se fundiu ao Democratas, virando o atual União Brasil.