Saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo expõe crise às vésperas da COP30

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A saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo, confirmada pelo governo às vésperas da COP 30, aumentou a preocupação sobre os preparativos do evento internacional que será realizado em Belém, em 2025. O desligamento ocorre em meio à ruptura do União Brasil com o Palácio do Planalto e expõe fragilidades na articulação política da gestão federal.Para evitar atrasos e gargalos na organização, a Casa Civil assumiu a coordenação interministerial e tenta garantir a continuidade dos trabalhos técnicos. A hospedagem, o transporte e o credenciamento já enfrentam críticas, e a manutenção das equipes responsáveis é considerada fundamental para que não haja prejuízos à realização da conferência climática. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O maior risco apontado por especialistas e aliados do governo é de natureza reputacional: falhas na preparação poderiam comprometer a imagem do Brasil como anfitrião da COP 30. A conferência, vista como vitrine internacional do país em temas ambientais, também é esperada como motor de investimentos em infraestrutura para Belém. Celso Sabino, que tem base política no Pará, foi nomeado por Lula justamente para liderar a pasta diante da relevância da COP. Sua saída, no entanto, ocorre em um momento considerado delicado. O presidente deve oficializar a exoneração após retornar de viagem a Belém.Enquanto isso, o governo busca uma transição rápida para evitar impacto direto na organização do evento. A expectativa é de que um novo nome seja definido em breve para conduzir o ministério e assegurar as entregas necessárias até a conferência.