As operações contra a venda de bebidas adulteradas em São Paulo já resultaram na apreensão de mais de mil garrafas e na interdição de seis estabelecimentos na capital e na região metropolitana. A ação é uma resposta direta ao aumento dos casos de intoxicação por metanol registrados no estado. De acordo com o governo paulista, foram confirmados até o momento 10 casos de intoxicação por metanol, com uma morte registrada, além de outros 27 casos que seguem em investigação. No total, há 37 notificações em análise.As operações ocorreram em bairros da capital, como Bela Vista, Itaim Bibi, Jardins e Mooca, e em municípios da Grande São Paulo, incluindo São Bernardo do Campo e Barueri. Em Americana, no interior, quase 18 mil garrafas foram apreendidas em uma ação que constatou falsificação de bebidas, embora sem a presença de metanol. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Além disso, dois jovens foram detidos com insumos para falsificação, reforçando a suspeita de atuação de grupos criminosos nesse mercado ilegal. Ao todo, 942 garrafas adulteradas foram apreendidas durante as investigações. A preocupação com os riscos à saúde levou especialistas a recomendarem que, neste momento, a população evite o consumo de bebidas destiladas, já que não há garantia de procedência. Alguns clubes e bares de São Paulo já suspenderam voluntariamente a venda desses produtos como medida preventiva. As autoridades afirmam que as fiscalizações continuarão em ritmo intenso, enquanto cresce o alerta nacional sobre os riscos da ingestão de álcool adulterado com metanol. Leia também Ministério da Saúde instala gabinete de crise para monitorar casos de intoxicação por metanol