A Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia Judiciária da Macro (Demacro), fechou nesta quinta-feira (2/10) um depósito de bebidas na Avenida Júlio Simões, em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. No local, foram apreendidas mais de 20 mil garrafas de marcas variadas, organizadas e higienizadas por funcionários.Segundo a polícia, há indícios de que as embalagens seriam reutilizadas para o envase irregular e posterior comercialização em diferentes regiões do país. O proprietário informou às autoridades que as garrafas iriam para Passa Quatro, em Minas Gerais.Os itens foram confiscados pela equipe do 2º Distrito Policial de Mogi das Cruzes. A operação ocorreu após a alta de intoxicações provocadas pelo consumo de bebidas adulteradas em São Paulo.5 imagensFechar modal.1 de 5Mais de 20 mil garrafas foram apreendidasPolícia Civil/Reprodução2 de 5O depósito ilegal ficava em Mogi das CruzesPolícia Civil/Reprodução3 de 5Havia itens de marcas variadasPolícia Civil/Reprodução4 de 5Com indícios de adulteração de bebidas alcoólicasPolícia Civil/Reprodução5 de 5A Polícia Civil também fechou uma fábrica clandestina em JundiaíPolícia Civil/ReproduçãoFábrica clandestina de bebidas alcoólicas em JundiaíA Polícia Civil de Jundiaí também desmantelou, na manhã desta quinta-feira (2/10), uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas que funcionava em uma residência no bairro Cecap, em Jundiaí, no interior de São Paulo. A ação foi conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), com apoio da Guarda Municipal, após denúncia feita por um vereador.No imóvel, que estava desocupado, os agentes encontraram tonéis, engradados e recipientes com líquido incolor, além de outros materiais usados na produção ilegal. A perícia técnica foi acionada e todos os objetos foram apreendidos.Segundo a Polícia Civil, um inquérito será instaurado para identificar os responsáveis. O caso é investigado como crime contra a saúde pública. Leia também São Paulo Metanol: fiscalização confisca 128 mil garrafas de vodca sem documento São Paulo “Desculpe os erros, tomei metanol”, brincou advogado antes de morrer Distrito Federal Metanol na vodca: Hungria fará hemodiálise em UTI por até 72 horas São Paulo Metanol: casa de shows onde Hungria se apresentou em SP é interditada Intoxicação por metanolSegundo regulamentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o limite permitido de metanol em destilados, em geral, é de 20 miligramas a cada 100 mililitros. Isso equivale, aproximadamente, a algumas gotas.Se consumido em grande quantidade, o composto químico pode causar cegueira e até ser letal.Até esta quinta-feira (2/10), foram registradas 59 notificações de casos suspeitos de intoxicação por metanol. Do total, 11 foram confirmados.Há seis óbitos associados ao metanol em São Paulo até o momento: um confirmando e cinco em investigação.O estado concentra o maior número de casos suspeitos.No país, outras sete mortes seguem em investigação, conforme informou o Ministério da Saúde.