A Universidade de São Paulo conta com 286 pesquisadores na lista internacional dos cientistas mais influentes do mundo, elaborada desde 2019 pelo professor John P. A. Ioannidis, da Universidade Stanford. O número mostra um aumento de 11,3% em relação ao levantamento anterior (249 nomes em 2023).O resultado integra a oitava edição do Updated science-wide author databases of standardized citation indicators, publicada em agosto de 2025. O banco de dados, hospedado no repositório de dados da Elsevier (Mendeley Data Repository), é de acesso público e reúne informações sobre pesquisadores de todo o mundo. A metodologia foi originalmente descrita em artigos publicados na revista PLOS Biology (2016, 2019 e 2020).Entre os nomes está a médica cardiologista e intensivista, professora titular de Emergências da Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo (USP), e colunista do GLOBO, Ludhmila Hajjar.Leia tambémTrump exige que universidades assinem “acordo ideológico” para garantir recursosMemorando impõe limites a matrículas internacionais, políticas de diversidade e valores acadêmicos; instituições que não aderirem podem perder subsídiosPlanejadores financeiros certificados tendem a ganhar acima da média, aponta pesquisaSegundo o levantamento realizado nos Estados Unidos, quem possui a certificação CFP recebe, em média, 13% a mais do que profissionais sem a credencialOs pesquisadores estão distribuídos em várias áreas do conhecimento, com maior concentração em saúde, medicina e ciências biológicas. Entre as subáreas de destaque estão: Odontologia (19 nomes), Sistema Cardiovascular e Hematologia (12), Química Analítica (11) e Neurologia e Neurocirurgia (11).Hajjar, por exemplo, está na categoria Sistema Cardiovascular e Hematologia. Além dela, a psiquiatra e sexóloga, Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos em sexualidade da USP, também está listada em Obstetrícia e Medicina Reprodutiva, e o professor livre-Docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Francisco César Carnevale.O parâmetro central de classificação, denominado c-score, foca no impacto medido por citações, em vez da produtividade bruta baseada apenas no número de artigos. O índice também considera o número de coautores e atribui pesos diferentes conforme a posição ocupada pelo pesquisador em cada publicação (autor único, primeiro autor ou último autor).A avaliação dos indicadores de citação padronizados para autores de ciências considera tanto o impacto acumulado ao longo da carreira quanto o impacto obtido apenas no ano de referência.A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi a que mais obteve cientistas na lista com 106 pesquisadores, seguida pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), com 80 e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com 61.A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) entrou com 61 pesquisadores, enquanto a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ficou com 30. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) teve ainda 35 pesquisadores na lista.The post USP tem 286 pesquisadores entre os mais influentes do mundo, aponta lista da Stanford appeared first on InfoMoney.