Em decisão inédita, a FIA declarou, nesta quinta-feira (02/10), “risco de calor” para o GP de Singapura 2025, o que obriga todas as equipes a instalarem sistema de refrigeração nos carros. Os pilotos poderão optar por usar coletes que circulam líquido gelado ou carregar 0,5 kg de peso extra para compensar a ausência do equipamento.É a primeira vez que a FIA utilizará o regulamento de “risco de calor” em uma corrida de Fórmula 1. Leia também Esportes Fórmula 1 aumenta teto de gastos para a temporada 2026; saiba quanto Esportes Grosjean retorna à Fórmula 1 cinco anos após escapar da morte A norma é prevista no Artigo 26.19 do regulamento esportivo e é acionada quando a previsão indica que o índice de calor ultrapassará 31 °C durante a prova. Neste fim de semana, há expectativa de que esse limite seja atingido.Com isso, as equipes são obrigadas a instalar um Driver Cooling System em seus carros — sistema que serve aos coletes de resfriamento. Os pilotos terão a opção de vestir o colete ou, caso prefiram não utilizá-lo, deverão carregar 0,5 kg de lastro extra no cockpit, para manter o equilíbrio entre todos os carros.O piloto Carlos Sainz, da Williams, comentou que o calor por si só não é tão problemático, mas que, somado à alta umidade de Singapura, transforma a prova em um dos maiores desafios físicos da categoria. Ele afirmou esperar que o colete funcione por pelo menos uma hora, pois duvida que suporte todo o tempo de corrida.A instituição da regra foi motivada pelos episódios de 2023 no GP do Catar, quando vários pilotos sofreram sintomas de exaustão extrema, como desidratação e mal-estar.