A codeputada pelo PSol na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Ana Laura Pretas, postou um vídeo nas suas redes sociais denunciando um caso de racismo na Câmara Municipal da capital na última segunda-feira (4/8). Ela diz ter sido hostilizada por agentes da Guarda Civil Metropolitana (CGM) que atuam na Casa. Leia também São Paulo Denúncias de violência sexual em casas de forró de SP sobem para 28 São Paulo Mulheres denunciam rede de vazamento de fotos íntimas em forrós de SP São Paulo O telefonema de Eduardo Bolsonaro para Ricardo Nunes São Paulo Artistas criam abaixo-assinado pela transferência do elefante Sandro Ana Laura conta no vídeo (veja abaixo) que foi ao local visitar o gabinete da vereadora Luana Alves (PSol), sua colega de partido, quando foi até a área externa para fumar. Ao retornar, os agentes da GCM teriam impedido o seu retorno para o gabinete, solicitando que ela passasse novamente pelo detector de metais, apesar de já ter sido identificada e não ter saído da Câmara.A parlamentar se recusou a realizar o procedimento, e foi seguida pelos GCMs enquanto retornava ao gabinete. A cena dos guardas solicitando para que ela volte ao detector de metais aparece no vídeo publicado por ela nas redes.“Sempre usei o fumódromo. Nunca passei por esse tipo de constrangimento. Mas esse dia, me senti vigiada, perseguida. Em que momento eu fui uma ameaça? Já havia passado pelo detector. Estava identificada. E, mesmo assim, fui tratada como suspeita — como se não tivesse dignidade”, escreveu Ana Laura em suas redes.A parlamentar faz parte do SP Pretas, que reúne cinco mulheres em um mandato coletivo na Alesp. A principal pauta do movimento, liderado por Mônica Seixas, é o feminismo antirracista.O Metrópoles aguarda uma posição da Câmara Municipal e da Guarda Civil Metropolitana.