RBRP11 já divulgou quanto vai pagar de dividendos em agosto. Foto: iStockO fundo imobiliário RBRP11 definiu o valor da nova distribuição de proventos para agosto, que será de R$ 0,40 por cota. Essa quantia permanece inalterada pelo quinto mês consecutivo.O pagamento de dividendos do RBRP11 será realizado em 14 de agosto de 2025, contemplando os cotistas que mantiverem suas posições até o final do pregão de 7 de agosto, nesta quinta-feira.Embora o valor atual esteja dentro do intervalo previsto pela gestão para o ano, entre R$ 0,38 e R$ 0,42 por cota, ele representa um recuo de 5,32% em relação à média mensal dos últimos dois anos, que foi de R$ 0,4225.No acumulado de 12 meses, o fundo imobiliário RBRP11 já distribuiu R$ 5,65 por cota em dividendos.O resultado referente a julho ainda não teve seus números detalhados publicados. Porém, os dados mais recentes, do mês de junho, mostram que o fundo obteve um lucro de R$ 4,192 milhões, valor inferior ao registrado no mês anterior, quando o lucro foi de R$ 4,461 milhões.No mesmo período, a receita total foi de R$ 5,472 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 1,279 milhão. Dessa forma, o fundo RBRP11 também distribuiu R$ 0,40 por cota em dividendos no mês passado, totalizando R$ 4,871 milhões em proventos aos investidores.Com base no preço de fechamento das cotas no mês de julho, de R$ 50,94, os novos rendimentos do RBRP11 correspondem a um dividend yield (DY) de 0,785%.Atualmente, com a cotação em R$ 50,31, o valor de mercado do fundo está em torno de R$ 612,73 milhões. Isso representa uma diferença de aproximadamente 34% em relação ao valor patrimonial, estimado em R$ 925,84 milhões.No que investe o RBRP11?O RBRP11 é um fundo imobiliário focado na geração de renda por meio da locação de um portfólio diversificado de imóveis. Entre os ativos do portfólio, o edifício River One encerrou o mês de junho com taxa de ocupação de 90,9%.Apenas meia laje e algumas lojas permanecem vagas, mas já estão em fase de negociação com interessados. No período, houve uma movimentação positiva, com a expansão de área de locação por inquilinos existentes, resultando em absorção líquida de 2.126 m².Já no caso do Edifício Venezuela, localizado na região do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, houve a devolução antecipada do espaço por parte do inquilino RBRP11, com pagamento de multa por rescisão contratual.