Motta precisa ter o pulso de Lira ou de Cunha

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Após o ministro Alexandre de Moraes ter anunciado a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro – medida que gerou muitas críticas no meio jurídico, inclusive dos seus pares do próprio STF, conforme ventilado na imprensa -, os parlamentares de oposição ocuparam o espaço da mesa diretora da Câmara dos Deputados, prometendo obstrução dos trabalhos, enquanto o presidente da Casa, Hugo Motta, não votar o projeto de anistia a Jair Bolsonaro e aos condenados do dia 8 de Janeiro. Motta tem responsabilidade pelo ato da oposição. Primeiro porque se ele se elegeu prometendo pautar a votação do PL da Anistia para conseguir os votos dos bolsonaristas. Ora, se prometeu, tem que cumprir. O segundo erro de Motta foi pecar pela omissão. Quando a crise estourou, inclusive com a obstrução física dos trabalhos, Mota estava viajando, fora de Brasília. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Ser presidente da Câmara dos Deputados não serve apenas para os momentos de tranquilidade, mas sobretudo em circunstâncias como essa. É justamente nessas horas que é necessário alguém com pulso firme e capacidade de diálogo. Motta precisa se inspirar mais no seu antecessor, Arthur Lira ou no seu padrinho político Eduardo Cunha. Independentemente das críticas feitas a eles, ambos não fugiam de suas responsabilidades, muito pelo contrário.   Leia também 'Mudei a cabeça', diz Thiago Nigro sobre casamento em comunhão total de bens com Maíra Cardi