Mulheres indígenas marcham no DF a favor de demarcação de terras

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Mais de cinco mil mulheres indígenas de todo Brasil participaram, na manhã desta quinta-feira (7/8), da 4ª edição da Marcha das Mulheres Indígenas, na área central de Brasília.Puxada por um trio elétrico sentido Esplanada, a caminhada saiu às 10h do estacionamento da Funarte e chegou às 11h30 na Esplanada dos Ministérios, na frente do Congresso Nacional. Três faixas no Eixo Monumental tiveram o trânsito fechado.A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a deputada Célia Xakriabá (PSL-MG) e a atriz Alessandra Negrini estiveram na linha de frente do movimento segurando faixas, pedindo a demarcação das terras indígenas e protestando contra a destruição ambiental.9 imagensFechar modal.1 de 9Mais de cinco mil mulheres indígenas de todo Brasil participaram da 4ª edição da Marcha das Mulheres Índigenas, na manhã desta quinta-feira (7/8), na Região Central de Brasília. BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto2 de 9Puxada por um trio elétrico que fechou três faixas no Eixo Monumental, sentido Esplanada, a caminhada saiu às 10h do estacionamento da Funarte e chegou às 11h30 na Esplanada dos Ministérios, na frente do Congresso Nacional.BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto3 de 9O principal tema abordado foi o Projeto de Lei (PL) 2.159/21, chamado PL do Licenciamento por uns e PL da Devastação por críticos e ambientalistas. O PL flexibiliza e simplifica a obtenção de licenciamento ambiental no Brasil.BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto4 de 9Durante o protesto, as mulheres indígenas gritavam "Veta Lula", pedindo para que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetasse a "PL da devastação e da morte", como é chamada pelos movimentos indígenas.BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto5 de 9A ministra Sônia destacou que 500 mulheres indígenas irão participar de sessão solene no Congresso Nacional.BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto6 de 9A mobilização, começou no dia 2 e vai até 8 de agosto e reuniu lideranças de povos originários de diversas regiões do país.BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto7 de 9Mais de cinco mil mulheres indígenas de todo Brasil participaram da 4ª edição da Marcha das Mulheres Índigenas, na manhã desta quinta-feira (7/8), na Região Central de Brasília. BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto8 de 9Puxada por um trio elétrico que fechou três faixas no Eixo Monumental, sentido Esplanada, a caminhada saiu às 10h do estacionamento da Funarte e chegou às 11h30 na Esplanada dos Ministérios, na frente do Congresso Nacional.BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto9 de 9A ministra Sônia destacou que 500 mulheres indígenas irão participar de sessão solene no Congresso Nacional.BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFotoO principal tema abordado foi o Projeto de Lei (PL) 2.159/21, chamado PL do Licenciamento por uns e PL da Devastação por críticos e ambientalistas. O PL flexibiliza e simplifica a obtenção de licenciamento ambiental no Brasil.A Lei nº 14.701/2023, que prevê o marco temporal para demarcação de terras indígenas também foi citada durante a caminhada.“Veta Lula”Durante o protesto, as mulheres indígenas gritavam “Veta Lula”, pedindo para que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetasse a “PL da devastação e da morte”, como é chamado o projeto pelos movimentos indígenas.Sônia Guajajara falou da importância da luta contra os projetos de lei que podem prejudicar as terras indígenas. “Hoje lutamos para combater as invasões e todas as atividades ilícitas. Se esse projeto for aprovado, todas as explorações estarão permitidas. Por isso nós dizemos não à PL da devastação.”A ministra destacou, ainda, a necessidade da presença de uma bancada indígena na Câmara dos Deputados. “Precisamos de mais dos nossos presentes nos poderes, assim como a deputada Célia”, ressaltou a ministra.Juhen Martins, 18 anos, das etnias Guajajara, do Maranhão, falou da importância da Caminhada . “Nós estamos lutando pela preservação das nossas terras e contra a violência contra o nosso povo. Precisamos de mais segurança”, explicou Leia também Ilca Maria Estevão Curso gratuito de moda abre vagas para mulheres, negros e indígenas Conceição Freitas A poltrona de Lucio Costa, a oca dos indígenas e a forma poética Brasil Relatório revela alta no assassinato de indígenas no Brasil Brasil Terras indígenas perto de rodovias são mais afetadas por alcoolismo Nalme Amandau, 24 anos, é do povo Guarani Nhandevá, de Santa Catarina e destacou a presença de diversas etnias no movimento.“Essa marcha significa muito para nós, do povo guarani e tanto para as outras etnias, porque somos um povo muito grande, então existem mais de 200 etnias. Nessa marcha, a gente se junta para poder se fortalecer tanto o povo indígena, quanto as mulheres.”, destacou a catarinense.A ministra Sônia destacou que 500 mulheres indígenas irão participar de sessão solene no Congresso Nacional.Marcha das MulheresA Marcha das Mulheres Indígenas é o maior encontro de mulheres indígenas do Brasil, que ocorre a cada dois anos, em Brasília (DF). A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) participa desta mobilização por meio da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (Umiab). Leia também Ilca Maria Estevão Curso gratuito de moda abre vagas para mulheres, negros e indígenas Conceição Freitas A poltrona de Lucio Costa, a oca dos indígenas e a forma poética Brasil Relatório revela alta no assassinato de indígenas no Brasil Brasil Terras indígenas perto de rodovias são mais afetadas por alcoolismo A mobilização, começou no dia 2 e vai até 8 de agosto e reuniu lideranças de povos originários de diversas regiões do país“Nosso corpo é território! Somos as guardiãs do planeta pela cura da terra!” foi o lema escolhido pelo movimento.