A invasão bolsonarista aos plenários do Congresso Nacional para pressionar pela anistia e pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes fez petistas sentirem “saudades” do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).Com a impossibilidade de sessões no plenário, deputados do PT que circulavam pelo Salão Verde na quarta-feira (6/8) comentavam que, se Lira fosse o presidente da Câmara, a invasão sequer teria acontecido.3 imagensFechar modal.1 de 3O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL)BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto2 de 3Arthur Lira foi escolhido como relator da proposta de reforma do IRMarina Ramos/Câmara dos Deputados3 de 3Arthur Lira, ex-presidente da CâmaraHugo Barreto/Metrópoles@hugobarretophotoNa visão de petistas, ao contrário de Hugo Motta (Republicanos-PB), Lira teria uma postura mais bélica diante da pressão bolsonarista e teria acionado a polícia legislativa e o Conselho de Ética contra os deputados, encerrando a invasão.Lira também foi acionado por lideranças de oposição. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), além de lideranças do Centrão, foram à sala do ex-presidente em busca de um acordo para o impasse. Leia também Igor Gadelha Solução usada na pandemia pode “driblar” obstrução de bolsonaristas Igor Gadelha Caso Marcos Do Val: Alcolumbre indica a senadores que recorrerá a STF Igor Gadelha Aliados defendem segurar recurso de Bolsonaro contra prisão; entenda Igor Gadelha Senado: presidente da CCJ contraria oposição e mantém sabatinas Motta, por sua vez, deixou correr o impasse durante quase toda quarta-feira (6/8). O atual presidente da Câmara chegou a ter a chancela dos líderes para acionar a polícia legislativa, mas preferiu negociar uma solução.O atual mandatário abriu a sessão por volta das 22h30, após horas de negociações. Não houve votações, e não chegou a punir nenhum dos parlamentares que atuaram no bloqueio.