HBO Max vai ser mais incisiva com quem compartilha senha

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HBO Max vai ser mais dura com quem compartilha senhas da conta (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog) Resumo HBO Max vai intensificar a proibição do compartilhamento de senhas.Segundo um executivo do streaming, a nova política de repressão deve começar a partir do 4º trimestre de 2025.Com a política, será preciso contratar uma assinatura adicional, em valor menor, para compartilhar a conta com outro usuário. Modalidade já é cobrada nos EUA.A indústria do streaming vem tentando combater o compartilhamento de senhas em seus serviços desde 2023, após ação da Netflix. No fim de 2024, a HBO Max (na época, apenas Max) também anunciou que proibiria o compartilhamento. Agora, essa política será “muito mais agressiva”.Segundo JB Perrette, chefe de streaming da Warner Bros. Discovery, dona da plataforma, a empresa passou os últimos meses testando e identificando quem são os “usuários legítimos” e quem se aproveita de contas de terceiros. Com esses dados em mãos, o próximo passo é adotar uma comunicação mais direta sobre as medidas que os usuários precisarão tomar.A mudança deve ocorrer de forma mais contundente a partir do quarto trimestre de 2025. Perrete explicou na conferência de resultados da empresa que a comunicação atual é uma “mensagem bastante suave e cancelável”, mas que ela “começará a se tornar mais fixa, de modo que as pessoas tenham que tomar uma atitude, em vez de ser um processo voluntário”.Com a implementação da política, será preciso adquirir uma assinatura extra por um valor menor que a original — nos EUA, US$ 7,99 mensais — para usar a conta fora de casa. Esse membro adicional terá seu próprio login e perfil, podendo até transferir seu histórico e recomendações, mas com a limitação de assistir em apenas um dispositivo por vez. Por enquanto, a companhia não revelou quando esse sistema será aplicado no Brasil ou em outros mercados.Netflix e Disney+ já fizeramNetflix popularizou onda de cobranças por compartilhamento de senha (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)A Netflix foi a primeira na repressão ao compartilhamento de senhas em escala global. A empresa passou a usar uma combinação de informações, como endereço de IP, ID dos dispositivos e atividade da conta para definir o conceito de “residência”.Quem tenta acessar de fora desses parâmetros é confrontado com uma tela de bloqueio e convidado a criar uma nova assinatura ou ser adicionado como “assinante extra”, mediante pagamento.A medida gerou uma onda inicial de críticas e ameaças de boicote nas redes sociais, mas os resultados financeiros validaram a estratégia. Logo no primeiro trimestre de 2024, ano seguinte a aplicação da nova política, a empresa tinha ganhado nove milhões de novos assinantes, segundo analistas.Com o sucesso, no fim de 2024 o Disney+ foi outro serviço a anunciar que agiria contra contas com diversos usuários. A plataforma atualizou os termos de uso para proibir explicitamente o compartilhamento com pessoas de outras residências e iniciou a implementação das restrições de forma gradual.A nova tentativa da HBO Max para aumentar seu número de assinantes reforça o momento de reorganização estratégica na Warner Bros. Discovery. No mês passado, o streaming retomou seu nome original, após o rebrand para Max que durou menos de dois anos.A empresa também anunciou uma cisão prevista para 2026, que criará duas novas companhias: uma para os estúdios de cinema e outra para canais de notícias e esportes.Com informações do 9to5MacHBO Max vai ser mais incisiva com quem compartilha senha