Lindbergh critica obstrução feita por oposição: “Golpe continuado”

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O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), classificou, nesta quinta-feira (7/8), como “avanço de golpe continuado” a obstrução da oposição nas pautas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Segundo ele, o “sequestro das Mesas impediu o funcionamento do parlamento e violou a separação entre os Poderes”.“O Brasil está sob ataque. Precisamos ficar atentos e convocar o povo brasileiro para ocupar as ruas e defender o país, a democracia e a soberania nacional”, escreveu Lindbergh no X. Leia também Brasil Gleisi elogia Motta e Alcolumbre após acordo para fim da obstrução Brasil Como foram as mais de 30 horas de obstrução da direita no Congresso Brasil Reunião com Motta termina sem acordo e oposição seguirá com obstrução Brasil Brasil não pode ficar refém de Bolsonaro, diz Gleisi sobre obstrução O petista reforçou que não foi firmado um acordo para a pauta da anistia, e que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do fim do foro privilegiado não tem votos suficientes para ser aprovado. Citou também a tentativa de pautar o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.Na mesma publicação, o líder do PT citou casos internacionais nos quais o parlamento foi “destruído por dentro sob o avanço do fascismo”. Citou Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, Tayyip Erdoğan, presidente da Turquia, e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.“Aqui, o bolsonarismo age como força sistêmica insurrecional: serve ao capital, adota a lógica do caos e mira o STF para instaurar um novo regime e promover uma rodada definitiva de privatizações e a desregulamentação total do sistema financeiro. Para aprovar essa agenda, submetem-se aos EUA, que entra na equação sancionando Alexandre de Moraes via Lei Magnitsky, revogando vistos e monitorando aliados do ministro no Judiciário (“estamos monitorando de perto”). Trump eleva tarifas, faz pressão diplomática e intensifica tensões, contribuindo para internacionalizar a ofensiva autoritária”, escreveu.