Zara é proibida de usar imagens por “magreza irresponsável” de modelos

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A gigante do fast fashion Zara foi proibida de veicular dois anúncios considerados “socialmente irresponsáveis” pela Autoridade de Padrões Publicitários (ASA) do Reino Unido. A queixa que levou à investigação do órgão foi de que as imagens exibiam modelos com aparências “magras de forma não saudável”, de acordo com o órgão.Vem entender!Caso aconteceu com a Zara do Reino UnidoNão é de agora que a Zara se envolve em polêmicas, mas a decisão da ASA é inédita para a marca espanhola. Os anúncios removidos eram listagens de produtos no site e aplicativo da loja, que apresentavam uma camisa oversized e um vestido curto volumoso. Leia também Ilca Maria Estevão Adidas é acusada de apropriação cultural de calçado indígena do México Ilca Maria Estevão Saiba como listras preto e branco simbolizam subversão na cultura pop A autoridade britânica destacou detalhes específicos nas imagens que contribuíram para a percepção de magreza não saudável, como um design decotado da camisa, que criava um foco na “clavícula protuberante” da modelo. Sobre outro produto, a autoridade afirmou que “criou a impressão de que seus braços, ombros e peito eram muito magros”.Uma das imagens que tiveram que ser removidas “Clavícula protuberante” motivou queixaResposta da ZaraApós a queixa do órgão britânico, a Zara removeu as imagens específicas dos dois anúncios. Em comunicado, a empresa afirmou que as modelos em questão são “bem conhecidas e de boa reputação na indústria da moda” e que, no momento das fotos, tinham certificações médicas que comprovavam sua boa saúde.A Zara também declarou que as imagens não foram modificadas digitalmente, além de edições básicas de iluminação e coloração. O comunicado reforçou seu compromisso com “conteúdo responsável”, afirmando que segue diretrizes e controles rigorosos na seleção e fotografia de modelos, bem como na seleção de imagens.Imagem da Zara no Reino Unido