Presidente do Conselho de Ética defende celeridade na análise deputados que participaram de motim na Câmara

Wait 5 sec.

A Mesa Diretoria da Câmara dos Deputados ainda analisa uma possível ampliação do prazo para a Corregedoria analisar as representações contra deputados de oposição que participaram da ocupação do plenário da Casa, antes de enviar os casos para o Conselho de Ética. Em entrevista à Jovem Pan, o presidente do Conselho de Ética, Fábio Schiochet (União-SC), defende que os casos cheguem ao colegiado nos próximos dias, para que a análise das suspensões cautelares de mandato não percam a validade. O corregedor, Diego Coronel (PSD-BA), defende que os parlamentares possam se defender das acusações ainda na Corregedoria, o que poderia levar a um atraso de até 50 dias para que os processos cheguem no Conselho de Ética. Se a demora ocorrer, o pedido de suspensão cautelar, ou seja, de afastamento imediato e temporário dos mandatos, deve perder a validade.“A medida cautelar é enérgica e tem que ser rápida. Depois de 45 dias, não há mais porque termos pedidos cautelares, e sim um rito normal. O conselho de ética está esperando”, disse. Após chegar no Conselho de Ética, uma pedido de suspensão cautelar entra em votação quase imediatamente. Se aprovado e depois do deputado cumprir o afastamento temporário, o colegiado volta então a analisar o processo para definir se a medida cautelar foi suficiente, ou se o deputado acusado deverá passar por novos punições. O deputado Fábio Schiochet ainda explicou que um rito normal para análise costuma ser bem mais longo Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp “Eu costumo ter muito cuidado para escolher o relator, porque suspensão ou cassação estamos acabando com o voto de milhares de pessoas. Mas isso aqui também não é terra de ninguém. O corregedor teria de fato 48 horas, e pediu agora 45 dias. A Mesa Diretora deve definir nesta semana”, afirmou. Até está terça-feira, 14 deputados estavam representados na Corregedoria da Câmara. Motta direcionou as representações de autoria de deputados do PT, PSOL, e do líder do Republicanos, Gilberto Abramo. Os pedidos variam entre perda de mandato e suspensão por seis meses. Leia também Corregedor da Câmara avalia que representações contra deputados que participaram de motim podem aumentar Conselho de Ética deve analisar casos de parlamentares na obstrução na próxima semana