A fintech PicPay anunciou nesta quarta-feira (16) a retomada de suas atividades no mercado de criptomoedas e negociações de bitcoin, disse para a reportagem.Após um ano e meio de pausa, a companhia retoma sua operação com base em dois pilares fundamentais: o avanço da regulação no Brasil – e a maturidade crescente do mercado de criptoativos – e a aderência ao perfil dos clientes, que demandavam o retorno do serviço.A decisão reforça a visão de longo prazo do PicPay para o setor e marca uma nova etapa na sua estratégia de negócios digitais.“Em 2023, decidimos pausar a operação diante de um cenário regulatório ainda incerto. De lá para cá, o mercado evoluiu, a regulação avançou, e isso se reflete na demanda dos clientes, que seguem engajados e pedem o retorno desde então. Cada vez mais, vemos os criptoativos ocupando um espaço relevante na carteira dos brasileiros e fazendo parte da rotina financeira das pessoas“, afirma Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente executivo de Novos Negócios do PicPay.O produto volta com 12 tokens disponíveis para negociação: Bitcoin (BTC), Ether (ETH), USD Coin (USDC), Uniswap (UNI), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC), Polygon (POL), Bitcoin Cash (BCH), Aave (AAVE), Solana (SOL), Ripple (XRP) e Dogecoin (DOGE). Toda a experiência é integrada ao app, com uma jornada simples e intuitiva. A liberação do produto será feita de forma gradual para os usuários.Entre os recursos disponíveis está o alerta de preços, que notifica o usuário sempre que a moeda estiver em alta ou baixa dentro de uma faixa definida pelo cliente, como 5% ou 10%. Além disso, transações de compra ou venda acima de R$ 100 terão taxa zero no início da operação.PicPay retoma atividades com bitcoin e criptomoedas com foco a longo prazo desta vezA volta de cripto ao app não é um movimento pontual, mas parte da estratégia do PicPay para complementar seu portfólio de produtos financeiros e não financeiros. Na visão da empresa, a alta demanda dos usuários desde o lançamento do produto, em 2022, mostrou o quanto os ativos digitais fazem sentido para o perfil da base.“Em menos de sete meses, já tínhamos mais de um milhão de usuários negociando cripto no app. Isso mostra o quanto o tema conversa com o perfil do nosso cliente — aberto à inovação e acostumado a soluções digitais no dia a dia — e reforça que nosso produto não responde a uma moda, mas a uma mudança estrutural no sistema financeiro“, reforça Chamon em nota ao Livecoins.Sobre os próximos passos do produto, o executivo do PicPay afirma que a empresa tem um roadmap estruturado para evoluir a oferta de cripto dentro do aplicativo, expandindo o número de tokens disponíveis e desenvolvendo funcionalidades que melhorem a experiência do usuário.Fonte: Após pausa, PicPay retoma atividades com bitcoin e criptomoedasVeja mais notícias sobre Bitcoin. Siga o Livecoins no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.