A Urbia, concessionária responsável pelos serviços de apoio à visitação no Cânion Fortaleza, disse que a família da criança de 11 anos que morreu após cair de um mirante no parque, em Cambará do Sul (RS), fazia uma visita sem guia.De acordo com a empresa, como em outros parques nacionais, “a maioria das trilhas e passeios são realizados de forma autoguiada”. Em nota, a concessionária afirmou, também, que o acompanhamento de guias de turismo registrados no Cadastur pode ser adquirido pelo próprio visitante, se houver essa preferência, sem qualquer intermediação da administradora. Leia Mais Menina que morreu após cair de penhasco no RS é velada em Curitiba O que se sabe sobre morte de menina de 11 anos após queda de penhasco no RS Vídeo mostra altura de 70 metros onde menina caiu em cânion no RS; veja Ainda no posicionamento, a Urbia destacou que há placas que sinalizam o caminho e alertam os turistas sobre riscos e cuidados durante o trajeto. “A instalação de estruturas físicas como grades ou guarda-corpos no Cânion Fortaleza não é prevista, principalmente para não afetar a integridade das formações rochosas. Além disso, a sinalização do local já alerta sobre a necessidade de afastamento das bordas e pede cautela dos visitantes”, finaliza a nota. (veja a íntegra abaixo)Nota Urbia: “A concessionária Urbia Cânions Verdes, responsável pelos serviços de apoio à visitação nos Parques Nacionais de Aparados da Serra e Serra Geral, lamenta profundamente a morte de Bianca Zanella, ocorrida ontem, no Cânion Fortaleza. Um fato como este nunca foi registrado no Parque, fundado há mais de 30 anos. A empresa segue prestando apoio à família da criança e cooperando com as autoridades sobre as investigações do caso.A concessionária salienta que cumpre seu Sistema de Gestão de Segurança no Parque Nacional da Serra Geral, um conjunto de políticas e protocolos exigidos pelo ICMBio para oferecer a melhor experiência na visitação. Por meio dele, turistas são orientados a adotarem as práticas adequadas para a atividade em meio às trilhas, sobretudo nas bordas dos Cânions. Placas sinalizam o caminho e alertam os visitantes ao longo do trajeto, sobre os riscos e as precauções que devem ser tomadas. Majoritariamente, como em outros parques nacionais, as trilhas e passeios são realizadas de forma autoguiada, como no caso da família que esteve no Fortaleza na última quinta-feira. O acompanhamento de guias de turismo registrados no Cadastur pode ser adquirido pelo próprio visitante, se assim preferir, sem qualquer intermediação da administradora do Parque. Tal plano de segurança é uma exigência do Contrato de Concessão e está em consonância com as demais diretrizes estabelecidas pelo próprio Poder Concedente (o ICMBio). A concessionária também mantém equipe de apoio no Parque, com efetivo de bombeiros civis treinados para atendimento em emergências ou acidentes.Cabe ressaltar que as trilhas existentes no Parque Nacional da Serra Geral são classificadas pelo ICMBio, de níveis fácil e intermediário, com percursos demarcados, razão pela qual, seguidas as recomendações, o local é seguro para visitação das famílias. Os visitantes são orientados na portaria sobre as características e atrativos do Parque e tomam ciência do Termo de Conhecimento de Risco no ato da compra do ingresso, em consonância com as normativas do ICMBio.Vale ressaltar também que, o Poder Concedente define as áreas de visitação e as atividades permitidas em cada uma delas, considerando, por exemplo, questões de segurança e riscos geológicos. A instalação de estruturas físicas como grades ou guarda-corpos no Cânion Fortaleza não é prevista, principalmente para não afetar a integridade das formações rochosas. Além disso, a sinalização do local já alerta sobre a necessidade de afastamento das bordas e pede cautela dos visitantes.”Relembre o caso:Uma menina de 11 anos morreu após cair do Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul (RS), nos Campos de Cima da Serra, nesta quinta-feira (10).De acordo com a Secretaria de Turismo do município, a criança passeava no local acompanhada dos pais e dos irmãos. Em determinado momento, ela correu em direção ao penhasco, onde caiu de uma altura de cerca de 70 metros. A criança teria Transtorno do Espectro Autista (TEA).O resgate aconteceu cerca de 10 horas após a queda. Os bombeiros acessaram o local onde estava o corpo por meio de rapel. Segundo o laudo de necropsia, a causa da morte foi politraumatismo. Já o laudo da perícia feita no local do acidente deve ficar pronto em cerca de um mês.Bombeiros iniciam resgate de menina que caiu em cânion no RS | CNN PRIME TIME*Sob supervisão de Luan Leão