Aplicação da Lei Magnitsky contra o Brasil parece provável, diz Garman ao WW

Wait 5 sec.

A tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos pode escalar para um novo patamar com a provável aplicação da Lei Magnitsky, segundo avaliação feita pelo diretor-executivo da Eurasia Group, Christopher Garman, durante o WW desta sexta-feira (18). A análise surge após a recente revogação de vistos, considerada uma medida inicial mais modesta.De acordo com Garman, existe uma forte possibilidade de que a Lei Magnitsky seja aplicada contra ministros do STF. Além disso, as sanções podem se estender além do âmbito do Supremo, atingindo outros indivíduos. Leia Mais Cardozo: Determinações do STF contra Bolsonaro foram rigorosamente corretas AGU defende ministros do STF e critica “assédio político” estrangeiro Gleisi diz que revogação de visto de Moraes é afronta à soberania nacional Complexidade nas negociaçõesO cenário é agravado pela percepção mútua entre Donald Trump e Jair Bolsonaro, que enxergam as decisões judiciais com críticas similares e consideram as ações do Supremo como ameaças à democracia. Esta dinâmica tem beneficiado politicamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no curto prazo.Em relação às tarifas comerciais, Garman demonstra pessimismo quanto à possibilidade de redução. O especialista sugere que o melhor cenário possível seria a manutenção das tarifas atuais com algumas exceções e cotas específicas, principalmente devido à pressão do setor privado americano.A escalada das tensões diplomáticas no curto prazo deve dificultar as negociações, especialmente antes de 1º de agosto. O analista destaca que a situação requer uma vitória simbólica para Trump, algo que dificilmente será concedido pela atual gestão brasileira. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.