Portugal declarou esta terça-feira a sua determinação em reforçar o compromisso e a cooperação internacional para acelerar a transição energética, que precisa de «ir mais longe e mais depressa».Em representação do Governo português no Clean Energy Ministerial (CEM), em Busan, na Coreia do Sul, o presidente da ADENE, Nelson Lage, afirmou que «Portugal está determinado em participar mais ativamente neste fórum, transformando ambição em resultados concretos e encontrando parceiros estratégicos para acelerar a transição energética».Presidente da ADENE, Nelson LageNa sua intervenção, durante a sessão plenária do CEM, o responsável da Agência para a Energia sublinhou os avanços mais recentes da política energética nacional:Nos primeiros cinco meses de 2025, as energias renováveis representaram 81,5% do consumo de eletricidade;O país triplicou a produção em regime de autoconsumo;Foram reformulados os programas de apoio à eficiência energética;Lançado o primeiro leilão de eólica offshore;Criados os Espaços Energia, balcões de proximidade que apoiam os cidadãos em todo o território. Portugal quer liderar a transição energética globalO encontro ministerial do CEM, que decorre esta semana na Coreia do Sul, reúne representantes de mais de 30 países e da Comissão Europeia para debater soluções conjuntas que acelerem a descarbonização global. Este é um fórum internacional de alto nível, criado em 2010, que reúne governos, empresas e organizações internacionais com a missão de acelerar a transição energética limpa.Esta confluência de eventos cria um espaço privilegiado para cooperação internacional, parcerias público-privadas e inovação energética à escala global.Apesar dos progressos, Nelson Lage acrescenta que «o futuro passa por acelerar o investimento em combustíveis do futuro, reforçar a eficiência energética como o primeiro combustível da descarbonização e colocar a digitalização e a inteligência artificial ao serviço de sistemas mais resilientes, acessíveis e justos».Sublinhando que o CEM se distingue por transformar «compromissos em projetos e projetos em resultados concretos», Nelson Lage concluiu que «Portugal está pronto para fazer mais e assumir um papel ainda mais ativo em áreas como a descarbonização e a eficiência energética. Só juntos poderemos responder à escala do desafio climático e construir sistemas energéticos sustentáveis, acessíveis e preparados para o futuro». Imagens: ADENEO conteúdo Portugal reforça compromisso internacional com descarbonização e eficiência energética aparece primeiro em Revista Líder.