PCC possui redes de postos em São Paulo e Goiás, diz MPSP

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Uma megaoperação denominada “Carbono Oculto”, deflagrada nesta quinta-feira (28) pelo MPSP (Ministério Público de São Paulo) e GAECO, revelou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) opera redes de postos de combustíveis em São Paulo e em Goiás, além de estar infiltrado em toda a cadeia de produção e distribuição.O procurador do GAECO, João Paulo Gabriel, afirmou que o PCC possui “ao menos duas redes de postos em SP e uma em Goiás”. O esquema movimentou mais de R$ 70 bilhões e teve mais de 350 alvos em oito estados, com foco no “andar de cima” da cadeia criminosa, segundo o procurador Yuri.As investigações do MPSP apontam que o grupo criminoso utiliza empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs, que funcionam como “bancos paralelos”, para movimentar e ocultar recursos ilícitos.A ação visa desmantelar um esquema bilionário de fraudes envolvendo adulteração de combustíveis, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.Veja como funcionava esquema bilionário do PCC no setor de combustíveisVeja como funcionava esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis | LIVE CNN Leia Mais Crime organizado movimentou R$ 70 bilhões, diz secretário da Receita à CNN PCC na Faria Lima: Facção geria 40 fundos de investimentos, diz Receita Faria Lima, centro financeiro do país, tem 42 alvos de operação contra PCC A fraude se inicia com a importação irregular de metanol pelo Porto de Paranaguá (PR), que é desviado para postos e distribuidoras a fim de adulterar combustíveis, chegando a compor até 50% da gasolina vendida, muito acima do limite permitido.Operação contra PCC: Metanol irregular chegava pelo Porto de Paranaguá (PR)A Receita Federal identificou 40 fundos de investimento com patrimônio estimado em R$ 30 bilhões geridos pela facção. A sonegação de tributos alcança a cifra de R$ 7,6 bilhões.