O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de uma coletiva de imprensa no Ministério da Justiça nesta quinta-feira (28) para falar sobre a megaoperação da Polícia Federal. Haddad afirmou que “os esforços que o ministro (Ricardo) Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) está empreendendo, no sentido de coordenar as ações contra o crime organizado, buscando a colaboração dos diversos órgãos do Estado brasileiro, deram um resultado extraordinário no dia de hoje”. “Nós estamos falando de três grandes operações que ocorrem em 10 estados da federação. Portanto, é uma ação de âmbito nacional”, completou o ministro.Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, deflagrou uma megaoperação simultânea voltadas ao combate à atuação do crime organizado na cadeia produtiva de combustíveis. As operações, embora distintas, têm em comum o objetivo de desarticular esquemas de lavagem de dinheiro, com grande impacto financeiro e envolvimento de organizações criminosas.Haddad classificou a megaoperação como “exemplar, porque ela conseguiu chegar na cobertura do sistema, no andar de cima do sistema”. Ele acrescentou que as operações visam ainda garantir a concorrência leal entre os atores do mercado de combustíveis. “Porque você acaba punindo o bom empresário não combatendo o crime organizado, você acaba criando uma assimetria no mercado com todas as decorrências disso que são muito deletérias para a economia brasileira”. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp A megaoperação deflagrada nesta quinta-feira resultou em 141 veículos apreendidos, 1.500 veículos sequestrados, mais de R$ 300 mil em dinheiro apreendido, 41 pessoas físicas, 205 pessoas jurídicas, bloqueio de mais de R$ 1 bilhão, e bloqueio total de mais 21 fundos de investimento, além de sequestros de 192 imóveis e 2 embarcações.*Com informações do Estadão Conteúdo Leia também ‘Deflagramos uma das maiores operações da história contra o crime organizado’, diz Lewandowski STJ marca julgamento do recurso que livrou ex-presidente da Vale do processo sobre Brumadinho