Hackers alvos da PF na CryptoScam e que atacaram prefeitura são alvos de busca da Operação Credencial Fantasma

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do CyberGaeco, contou com apoio da Polícia Civil do mesmo estado para deflagrar nesta quinta-feira (21) a Operação Credencial Fantasma contra um grupo de hackers que atacou a prefeitura de São José.Conforme informações publicadas pela autoridade, parte do grupo já havia sido investigada na Operação CryptoScam, deflagrada pela Polícia Federal em maio deste ano, que apurou ataques cibernéticos e o furto milionário de criptoativos.Ao todo, as autoridades cumpriram três mandados de busca e apreensão e uma prisão preventiva na cidade de Balneário Camboriú. Por tramitar em sigilo durante as investigações, as autoridades não divulgaram muitas informações nesta fase.Entenda a nova operação contra hackers que atacam alvos em todo o BrasilOs mandados foram expedidos pela Vara Regional de Garantias da Comarca de São José, que acolheu o requerimento das medidas cautelares, incluindo prisões preventivas, buscas e apreensões, indisponibilidade de bens e bloqueio de contas bancárias dos investigados.A operação tem como objetivo desarticular um grupo criminoso de atuação nacional, especializado em ataques cibernéticos contra instituições financeiras e órgãos públicos, responsável pela invasão de contas da Prefeitura Municipal de São José.Durante as investigações, apurou-se que os suspeitos invadiram o sistema de pagamentos da Prefeitura após obterem de forma fraudulenta credenciais de servidores municipais por meio de ataques de phishing (engenharia social). Com os acessos, criaram novos usuários e autorizações para efetuar pagamentos indevidos.A análise dos registros identificou a tentativa de onze ordens fraudulentas de pagamento, que somavam R$ 2,5 milhões. Dessas, apenas uma foi concretizada, resultando em prejuízo superior a R$ 85 mil aos cofres públicos.As diligências apontaram pelo menos quatro integrantes, responsáveis por acessos ilegítimos e pela destinação dos valores a contas de possíveis laranjas. Os crimes apurados incluem furto mediante fraude, invasão de dispositivo informático e lavagem de dinheiro.De acordo com o MPSC, a operação recebeu o nome Credencial Fantasma em alusão método utilizado pelos criminosos que utilizavam técnicas de manipulação focada em pessoas, criando subterfúgios que enganavam servidores do poder público municipal, induzindo as vítimas a informarem dados sensíveis ou realizarem determinadas ações.O objetivo dessa manipulação era o acesso às credenciais dos servidores dessa forma comprometendo a segurança dos sistemas de pagamentos do município possibilitando a autorização de pagamentos indevidos.Relembre a Operação CryptoScam que mirou parte do grupo alvo do MPSC de hojeDeflagrada em maio de 2025, a Operação CryptoScam levou agentes da polícia federal no Brasil a buscar parte de um grupo de hackers que praticavam uma série de golpes pela internet.Na ocasião, as ações cumprem 26 mandados de busca e apreensão, além de 11 ordens de prisão em estados como Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Maranhão.Já em junho de 2025, a segunda fase da Operação CryptoScam mirou a sede das atividades do grupo em Balneário Camboriú (SC). A nova fase buscava encontrar valores roubados pelo grupo, assim como suas vítimas.Não há informações se as operações CryptoScam e Credencial Fantasma possuem alguma outra ligação, além do fato de os mesmos suspeitos participarem dos crimes.Fonte: Hackers alvos da PF na CryptoScam e que atacaram prefeitura são alvos de busca da Operação Credencial FantasmaVeja mais notícias sobre Bitcoin. Siga o Livecoins no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.