Para proteger mulheres vítimas de violência, DF amplia o Viva Flor

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Para proteger as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) decidiu expandir Programa Viva Flor para as delegacias circunscricionais, nas regiões administrativas.A pasta lançará a etapa de expansão nesta quinta-feira (28/8). Criado para ampliar a proteção de mulheres, o programa já funcionava em caráter piloto nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams). Leia também Distrito Federal Mulheres acusam policiais de tortura e transfobia em delegacia no DF Na Mira Veja salário de conselheira tutelar que coagiu jovem abusada pelo pai Segundo a secretária, a expansão vai garantir maior capilaridade e acesso à ferramenta de proteção. A escolha das delegacias leva em conta dados de incidência de violência doméstica e a necessidade de se oferecer resposta imediata.Aproximadamente 300 policiais civis e militares já foram capacitados, incluindo agentes da Polícia Civil (PCDF) e equipes do Centro de Operações (Copom) da Polícia Militar (PMDF).Como funciona o programaA inclusão no programa pode por decisão judicial ou pelo delegado.O app reduz o tempo entre o registro da ocorrência e a efetivação das medidas protetivas.O sistema também permite georreferenciamento da localização, agilizando a resposta policial e prevenindo a escalada da violência.Com o aplicativo instalado no celular ou com o uso de um dispositivo eletrônico próprio, a mulher assistida pode acionar a Polícia Militar (PMDF) com apenas um toque.O alerta chega diretamente ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) ou ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que presta atendimento imediato, inclusive, com a atuação do Copom Mulher.O treinamento abordou protocolos de atendimento atualizados, com foco em práticas humanizadas, acolhedoras e não revitimizadoras, em conformidade com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).A expansão tem como objetivo reduzir a vulnerabilidade das mulheres no período crítico entre o registro da ocorrência e a concessão das medidas protetivas pela Justiça, de forma ágil, preventiva e humanizada.