Cavalo que teve patas multiladas é enterrado após conclusão de perícia

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Após a conclusão de uma nova perícia, o cavalo morto que teve as patas mutiladas foi enterrado em Bananal, no interior de São Paulo. O episódio ocorreu na tarde de sábado (16) e ganhou repercussão depois que imagens circularam nas redes sociais.A CNN apurou que o enterro do animal aconteceu por questões sanitárias. O cavalo foi coberto com terra dentro de uma vala com o auxílio de um trator.A Polícia Civil segue investigando Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz pela morte do cavalo. Leia Mais Cavalo mutilado em SP: Saiba como denunciar maus-tratos contra animais Homem é preso em Brasília após abandonar cachorro em aeroporto de SC Cavalo mutilado em SP: entenda por que suspeito não foi preso “Ato de transtorno”O autor da mutilação tentou se justificar afirmando que “nunca tinha subido nesse cavalo” e que estava embriagado no momento. Ele também reconheceu a gravidade do ato.“Eu estava em um teste. Nunca tinha subido nele aqui. Fiz isso em um ato de transtorno. Estava com álcool no corpo. Não é culpa do álcool… é culpa minha, sim. Reconheço os meus erros. Eu peguei e cortei por cortar. Foi um ato cruel”, declarou em entrevista à TV Vanguarda, afiliada da Globo.Na quarta-feira (20), uma nova perícia foi realizada no local onde o animal foi encontrado morto.Cavalo mutilado em SP: veja o que pode acontecer com suspeito de crimeAnimal caiu por exaustãoO cavalo morreu por exaustão após ser forçado a cavalgar 15 km. O cavalo não aguentou o percurso, caiu no chão por exaustão e morreu em seguida.Ao perceber que o animal estava morto, Andrey decidiu amputar as duas patas do cavalo com a ajuda de um facão. O homem ainda desferiu diversos golpes de faca na região do abdômen.A justificativa apresentada pelo autor da ação foi a intenção de facilitar o lançamento do cadáver do animal ribanceira abaixo, já que era uma área de difícil acesso.Cavalo mutilado em SP: veja como perícia pode determinar causa da morteEntenda por que suspeito não foi presoO autor confesso, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, foi ouvido e liberado, levantando um questionamento sobre a ausência de prisão em casos como esse.A ausência de uma medida contra o autor confesso está diretamente ligada à legislação atual de crimes ambientais e aos critérios específicos da lei processual penal brasileira para a decretação de prisões cautelares.A não decretação da prisão imediata (preventiva ou temporária) para Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, apesar da confissão e da morte do animal, pode ser explicada pelas condições exigidas pelo CPP (Código de Processo Penal) para tais medidas cautelares.*Sob supervisão de AR