Nesta quinta-feira (21), Pabllo Vittar fez sua estreia no K-pop. Em colaboração com o grupo feminino NMIXX, da empresa JYP Entertainment, foi lançada “MEXE”, que conta com batidas de funk brasileiro e letra que mistura português e coreano.Há muitos anos a cantora é uma fã assumida de artistas sul-coreanos, como 2NE1, TWICE, AESPA e, inclusive, o grupo com quem fez feat, formado por Haewon, Lily, Sullyoon, Bae, Jiwoo e Kyujin.Para a colaboração, a cantora foi até a Coreia do Sul para gravar a música e o clipe.“Foram 24 horas de gravação de clipe corridas”, contou à CNN. “Foi bem cansativo, mas aprendi muito. Muito trabalho, mas o resultado é incrível”.Saiba mais como foi a experiência:Pabllo Vittar, NMIXX - MEXE (Official Music Video) NMIXX revela que até praticou remo ao se preparar para o comeback BTS anuncia evento global de exibição de shows nos cinemas; saiba mais "Guerreiras do K-Pop" está dominando a Netflix e os charts; conheça o filme Ter uma artista brasileira, que sempre foi apaixonada por K-pop, fazendo sua primeira colaboração nessa indústria deixou muita gente muito feliz. Do que mais gostou ao trabalhar com o NMIXX?Pabllo Vittar: Eu gostei porque elas são bem parecidas comigo, elas gostam de misturar os ritmos. O grupo tem essa pegada, né? Esse conceito de misturar, por isso que chama NMIXX.Soube que, antes da parceria, você chegou a gravar nos estúdios da JYP, na Coreia do Sul. Como foi a experiência de conhecer a empresa pessoalmente? Viu idols que é fã por lá?Pabllo Vittar: Foi incrível gravar na JYP, nossa, muito louco poder estar lá numa das maiores empresas de entretenimento do K-pop. Não, não vi nenhum idol que eu gostaria, queria ter visto o Stray Kids ou TWICE, que são da JYP também. Mas foi muito, muito legal, algo que vou levar pra minha vida.Quanto ao clipe de “Mexe”, o que foi mais novo ou diferente para você ao participar da gravação de um clipe de K-pop? É muito diferente de como funciona um set no Brasil ou de outros países que fez antes, por exemplo?Pabllo Vittar: Sim, totalmente diferente, lá não existe atraso, por exemplo. Tudo tem que fluir de uma forma muito ensaiada. Foram 24 horas de gravação de clipe corridas. Foi bem cansativo, mas aprendi muito. Muito trabalho, mas o resultado é incrível. Como eles sabem o que fazer na hora certa, sobre luz e tudo mais.E qual foi o toque brasileiro que você trouxe para essa colaboração?Pabllo Vittar: Acho que vocês já ouviram, né, um pouquinho da música. Tem uma batidinha de funk maravilhosa. Uma batidona, na verdade! E a galera da Coreia amou muito essa mistura que a gente fez com a NMIXX.Além do trabalho, deu para aproveitar e fazer outras coisas com as meninas? Sairam para jantar, bater papo?Pabllo Vittar: A gente chegou, já ensaiamos um dia, no outro dia a gente já gravou, no outro dia eu já voltei pro Brasil. É bem corrida essa vida, gente, mas espero poder trazer as meninas pro Brasil.Sabemos que a Coreia ainda é bastante conservadora em relação à comunidade LGBTQIAPN+, e poucos idols se assumiram publicamente. Você sente que pode causar um impacto positivo lá, assim como já fez aqui no Brasil com seu trabalho?Pabllo Vittar: Com certeza, estou muito feliz de poder estar dando esse passo, mais um passo. Eu fiquei muito triste que lá não tem Pride. Espero que agora, com essa colaboração, as pessoas levem um pouco mais de brilho pras ruas.Já podemos esperar ver você e NMIXX performando em programas musicais coreanos ou, quem sabe, nas premiações coreanas?Pabllo Vittar: Ai, vamos cruzar os dedos! Eu amaria muito, mas não tem nada programado.Quando o NMIXX voltar ao Brasil, o que você gostaria de mostrar ou apresentar a elas?Pabllo Vittar: Eu acho que eu gostaria de mostrar pra elas um pouco do estilo da nossa dança, da nossa música, levar elas pra fazer uma aula comigo, talvez. Eu entrei muito no mundo delas, eu queria que elas entrassem um pouco no meu, acho que elas iam gostar.