Minutos após sentença, assassino condenado rompe tornozeleira e foge

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Condenado por homicídio qualificado pelo Tribunal do Júri de Ceilândia, Daniel Alves Sousa, que cumpria prisão domiciliar, fugiu após receber a sentença de 28 anos de prisão, em regime inicial fechado.Segundo informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), minutos após a leitura da decisão judicial, Daniel rompeu a tornozeleira eletrônica, fugiu e ainda não foi localizado.Ele foi um dos autores do homicídio de Christian Peterson Ferreira Nunes, aos 19 anos, que ocorreu por causa de uma briga de trânsito, em setembro de 2021, no Sol Nascente. Leia também É o bicho! Cão foge de lar temporário e percorre 10 km para ver tutor em hospital São Paulo Motorista foge da GCM, bate em carro de família e abandona adolescente Distrito Federal Homem tenta matar a tiros ex e o namorado dela e foge para o DF Além de Daniel, Bruno da Silva Oliveira e Wagner Cortes Bernardes Júnior, também executores do crime, e Felipe Pires Bernardes, o mandante, por homicídio duplamente qualificado.Os autores foram condenados a 28 anos de prisão, cada um, e o mandante, a 30 anos de prisão. De acordo com a decisão, a pena de Felipe foi aumentada devido aos agravantes da reincidência, da motivação fútil, e da organização e coordenação das atividades dos demais autores. Todos os réus deverão iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.A sentença foi proferida em 22 de agosto. Procurado pelo Metrópoles, o Ministério Público não soube informar se Daniel continua foragido no momento.O crimeO assassinato ocorreu em 14 de setembro de 2021, por volta das 10h, na Chácara 99 do Sol Nascente. A investigação apontou que, no dia anterior, a vítima havia se envolvido em uma confusão decorrente de um acidente de trânsito nas proximidades da VC 311, ocasião em que um motociclista colidiu na traseira do carro do mandante do assassinato.Ocorreu uma luta corporal entre o motociclista e o mandante do homicídio, e Christian teria ameaçado Felipe, ao tentar ajudar o motociclista.No dia seguinte, por determinação de Felipe e utilizando dois veículos, os executores Bruno, Daniel, Wagner e um quarto homem ainda não identificado executaram a vítima efetuando pelo menos doze disparos de arma de fogo, dos quais dez a atingiram. Christian morreu no local.