Uma nova proposta alternativa para a anistia dos réus do 8 de janeiro está sendo elaborada no Senado Federal, diferenciando-se do projeto que tramita na Câmara dos Deputados. A iniciativa busca estabelecer critérios específicos para adequação das penas, considerando o nível de participação de cada envolvido nos eventos. A apuração é de Pedro Venceslau no CNN 360°.O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), convocou a área técnica da Câmara para elaborar um parecer que foi posteriormente submetido ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O texto evita utilizar o termo “anistia” e propõe uma análise individualizada dos casos, estabelecendo distinções entre os diferentes níveis de participação nos acontecimentos. Leia Mais: Após encontro com Hugo em Brasília, Tarcísio posta vídeo sobre anistia Ala do PL defende Jair Bolsonaro fora da anistia Análise: Alcolumbre deve propor reduzir pena em troca de anistia O projeto prevê penas menores para aqueles classificados como “infantaria” – pessoas que participaram dos atos em um contexto de comportamento coletivo. No entanto, mantém punições mais severas para os que teriam organizado, articulado, patrocinado ou liderado as ações.A proposta tem encontrado resistência por parte de parlamentares alinhados ao bolsonarismo, que formaram uma força-tarefa para tentar modificar o projeto alternativo. Entre os senadores envolvidos nessa articulação estão Rogerio Marinho (PL-RN), Carlos Portinho (PL-RJ) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).Na Câmara dos Deputados, parlamentares de oposição trabalham em uma proposta diferente, buscando uma anistia ampla, geral e irrestrita. Embora ainda não exista um texto formal, o projeto visa replicar o modelo da anistia concedida no final dos anos 1970, após o período do regime militar. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.