A China afirmou nesta sexta-feira (5) que “se opõe de modo veemente” a qualquer coação, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estimulou os líderes europeus a pressionar economicamente Pequim em retaliação pelo seu papel na guerra da Ucrânia. Trump pediu na quinta-feira, em uma conversa por videoconferência com os líderes europeus, uma pressão econômica sobre a China devido ao seu apoio à Rússia na ofensiva na Ucrânia, informou um funcionário de alto escalão da Casa Branca.“A China não é a causa desta crise, assim como também não é parte envolvida na mesma”, respondeu nesta sexta-feira, em uma entrevista coletiva, Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês. “Nos opomos de modo veemente à prática de arrastar a China para este assunto e rejeitamos firmemente a imposição da chamada pressão econômica”, declarou o porta-voz. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp A China nunca condenou a Rússia por sua invasão na Ucrânia e se apresenta como uma parte neutra e um possível mediador no conflito. Os países aliados da Ucrânia acusam a China de ajudar a Rússia a contornar as sanções ocidentais, especificamente por permitir que o país compre componentes tecnológicos necessários para produzir armamento.*Com informações da AFP Leia também Após tarifaço de Trump, exportações brasileiras aos EUA caem 18,5% em agosto Washington processa Trump por envio de tropas federais à capital Trump assina decreto para reduzir tarifas dos EUA sobre carros japoneses