Trader une Elliott, Wyckoff e Price Action para operar melhor; entenda a estratégia

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Conteúdo XPA combinação de múltiplas técnicas pode parecer confusa para traders iniciantes, mas para Cairo Obolari, convidado do episódio 239 do GainCast, o segredo está em aplicar cada ferramenta com uma função específica e em sequência lógica.Do macro ao micro, ele construiu uma estrutura integrada que vai de Elliott ao SMC, passando por Wyckoff, análise técnica e price action. O objetivo não é misturar tudo de uma vez, mas orquestrar cada abordagem com clareza, respeitando o ciclo, a leitura institucional, o contexto do preço e, por fim, o gatilho de entrada.Uma estrutura integrada de análiseA lógica operacional de Cairo Obolari é construída por camadas, com cada técnica cumprindo um papel específico na leitura do mercado. Tudo começa com a Teoria de Elliott, usada para entender o momento cíclico do ativo. “Elliott é a bússola do trader”, resume.Para ele, essa visão macro permite antecipar o viés predominante, o que direciona todo o plano operacional. “Se eu quero analisar, por exemplo, no domingo, vê como é que vai ser o índice para essa semana, abro o gráfico diário do índice e vou mapear o Elliott. Ó, a gente está numa onda de impulso, mercado para tendência de alta. Então essa semana eu vou dar prioridade para operações de compra”, explica.Na sequência, entra o método de Richard Wyckoff, que Cairo considera indispensável para enxergar o comportamento dos grandes players. “O Wyckoff é muito bom. Ele vai te ensinar a entender o que é absorção, o que é rompimento falso, quando estão limpando stop”, aponta.Segundo Cairo, a força do método de Wyckoff está justamente na sua capacidade de adaptação a qualquer tempo gráfico. Para ele, mesmo em períodos curtos, como o gráfico de dois minutos, a leitura estrutural se mantém eficaz. Se o mercado estiver em final de tendência de alta e entrar em lateralização, por exemplo, basta identificar corretamente as fases do movimento para antecipar quedas, mesmo que sejam breves.Na etapa seguinte, Cairo recorre à análise técnica clássica, que inclui o price action, volume financeiro, médias móveis e projeções de Fibonacci. “Adoro marcar linha de tendência, linha de retorno, bandeirinha, canais, sempre tô marcando. Fibonacci retração uso muito, expansão uso muito. Volume financeiro é o indicador mais importante de todos”, destaca.Leia também:Sem preparo e sem gestão de risco, 15% dos traders desistem no primeiro diaDo Counter-Strike ao mercado: a jornada de Nicholas Kawasaki no day tradeTrader: Tratar resultado como meta é ficar cego ao processo essencial para chegar láSMC como ferramenta de entradaCairo aplica o SMC (Smart Money Concept) como último passo no processo de análise — não por ser menos importante, mas por atuar especificamente no refinamento da entrada. “SMC é pra te dar gatilho de entrada. É pra marcar regiões que às vezes o price action não ia te fornecer”, explica.Para ele, a técnica oferece pontos de entrada com excelente relação risco-retorno e deve ser usada nos tempos gráficos de execução, como 2 minutos no índice ou 15 minutos em cripto.Em sua mentoria, Cairo ensina SMC apenas ao final do programa, por considerar que o trader precisa de base sólida antes de aplicá-la com consistência. “Pra mim, é a cereja do bolo”, afirma. A sequência que ele segue combina diferentes abordagens com papéis distintos: Elliott para o ciclo, Wyckoff para entender a estrutura do mercado, análise técnica e price action para leitura contextual, e SMC para o momento da execução.Para explicar essa combinação, Cairo recorre a uma metáfora simples. “Você vai almoçar, tem arroz, feijão, carne, salada. Vai comer só arroz? Não, Tem que pegar um pouco de tudo. Só não pode usar tudo ao mesmo tempo sem saber o que está fazendo. Tem que ser especialista”, alerta.Cairo defende que a jornada mais segura para quem busca consistência no mercado é focar no domínio de uma técnica por vez, com profundidade e prática. Segundo ele, o ideal é começar pelo price action, evoluir para análise técnica, depois para Elliott, incorporar a lógica de Wyckoff e, só então, utilizar o SMC como ferramenta de refinamento.Para Cairo, essa abordagem em camadas dá ao trader o que ele mais precisa: clareza para operar com confiança. “Tem que ser especialista”, reforça.Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. The post Trader une Elliott, Wyckoff e Price Action para operar melhor; entenda a estratégia appeared first on InfoMoney.