Ao menos trinta e três estudantes da EMEIEF João Euclides Pereira, na Vila Serventina, em Osasco (SP), apresentaram sintomas como ardência nos olhos, garganta e nariz, e foram atendidos por equipes do SAMU na própria unidade. O caso aconteceu na última terça-feira (26).Na noite anterior ao ocorrido, a escola passou por um processo de nebulização realizado pela equipe de Zoonoses. O procedimento consiste na aplicação de um produto à base de água que libera microgotículas no ambiente, com o objetivo de eliminar insetos e pragas de forma segura. Leia Mais Infestação de ratos: alunos denunciam problemas em academia da Polícia Militar do DF Professor que usou agulha para furar mais de 40 alunos é indiciado no ES Ração para cavalos contaminada: veja o que se sabe sobre o caso Segundo os protocolos do Ministério da Saúde, o espaço pode ser liberado para uso 20 minutos após o procedimento por se tratar de aplicação sem componentes tóxicos.No dia do procedimento, os estudantes do colégio relataram mal estar e tiveram que ser prontamente atendidos por uma equipe médica especializada no local. Um aluno foi internado. De acordo com a Prefeitura de Osasco, os motivos não correspondem ao episódio da dedetização, tendo em vista que o menino teria dado entrada no hospital no dia anterior.A CNN tentou contato com o colégio mas não obteve resposta.A Vigilância Sanitária avaliou a água da escola, constatando que estava límpida, transparente e inodora. Descartando hipóteses de água contaminada,Amostras foram enviadas ao Instituto Adolpho Lutz e estima-se que o laudo fique pronto em 15 a 20 dias.*Sob supervisão de Pedro Osorio