Em depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o ex-ministro do Trabalho e Previdência Onyx Lorenzoni defendeu sua atuação à frente da pasta.Onyx ainda negou relação com a fraude a aposentadorias e pensões no INSS. O ex-ministro esteve à frente do cargo entre 2021 e 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).Durante a oitiva realizada nesta quinta-feira (6), ele afirmou que o problema com descontos associativos “era recorrente”, e que havia denúncias nos mais diferentes governos, desde 2010, registrados pela imprensa. Leia Mais Presidente da CPMI do INSS solicita proteção a deputado após ameaças Problema em descontos do INSS era recorrente, mas sem relevância, diz Onyx CPMI aprova pedido de acareação entre “Careca do INSS” e advogado “No nosso tempo, os números expõem com clareza, não havia relevância o discurso de descontos associativos”, afirmou. “Nós considerávamos a questão dos descontos associativos dentro da sua normalidade”, declarou.Onyx destacou ainda que foi designado para o cargo com a missão de resolver dois problemas: os mais de 2,5 milhões de processos acumulados e o crédito consignado de beneficiários.Questionado sobre a indicação de José Carlos Oliveira para a presidência do INSS, Onyx afirmou que levou sugestões de nomes para o então presidente Jair Bolsonaro e que a escolha teria se levado em conta a carreira dele no serviço público.O ex-ministro afirmou que soube da doação de campanha de Felipe Macedo, ex-presidente da Amar Brasil, uma das entidades envolvidas no escândalo, pela imprensa. “Eu tenho uma vida pública de 28 anos, eu nunca tive nenhum processo envolvendo dinheiro público”, disse.CPMI do INSS: presidente de associação é preso por falso testemunho | CNN NOVO DIA