Um ciclone extratropical previsto para atingir a região Sul do Brasil nesta sexta-feira (7) e sábado (8) coloca a Defesa Civil em estado de alerta. O fenômeno, originado de uma área de baixa pressão no Paraguai, deve provocar chuvas intensas e ventos que podem alcançar até 100 km/h, trazendo riscos à população.Áreas de Risco e Previsão do TempoDe acordo com a meteorologista Camila Yunes, as áreas de maior risco incluem o norte do Rio Grande do Sul, o oeste de Santa Catarina e o sul do Paraná. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul já emitiu um alerta para a população, com a previsão de que as condições climáticas mais severas ocorram na sexta-feira.O ciclone extratropical, juntamente com a formação de uma frente fria, será responsável por provocar chuvas fortes, com potencial para destelhamentos, desabamentos e enchentes.Situação em outros EstadosO fenômeno também deve afetar a região Sudeste, com previsão de chegada a São Paulo no sábado. Embora o volume de chuvas não deva ser tão expressivo quanto no Sul, são esperadas rajadas de vento que podem superar os 100 km/h.Em entrevista, o Coronel Henguel Pereira, coordenador da Defesa Civil de São Paulo, informou que todo o estado está em alerta, com atenção especial para a faixa leste, incluindo a Baixada Santista, o Vale do Ribeira e a região metropolitana de São Paulo. Um gabinete de emergência foi montado para monitorar a situação em tempo real. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Melhora no tempoA previsão indica uma tendência de melhora no tempo a partir de sábado, com a situação devendo se estabilizar no domingo. Mesmo assim, as autoridades reforçam a importância da população se manter informada e seguir as orientações da Defesa Civil.A Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU, destacou recentemente que 2025 pode se tornar o segundo ano mais quente já registrado, com a temperatura global ficando 1,42°C acima da média do período pré-industrial, o que intensifica a ocorrência de eventos climáticos extremos como este. Leia também Brasil arrecada mais de R$ 5,5 bi para fundo das florestas, mas sofre para conseguir investidores 2025 será o segundo ou terceiro ano mais quente já registrado