Agredida por três mulheres em um shopping do Rio de Janeiro, a vendedora Letícia Oliveira, de 22 anos, funcionária de um dos quiosques da WePink, marca de Virginia Fonseca, tem vivido uma rotina de medo constante e ameaças. Espancada a socos e chutes no último domingo (2/11), ela vem sendo pressionada a não denunciar o caso. Leia também Grande Angular WePink, de Virginia, e MP negociam acordo em caso de lives proibidas Celebridades Marido atualiza estado de saúde de funcionária da WePink espancada Fábia Oliveira Vendedora da WePink, marca de Virginia, é espancada com socos e chutes Fábia Oliveira WePink: Zé Felipe quer participação nos lucros da marca de Virginia PressãoDe acordo com Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, a vendedora vem sendo ameaçada pela proprietária do quiosque, franqueada à marca de Virginia, a não dar entrevistas e não expor o caso na mídia. Segundo ele, a empresária teme perder a franquia por conta da polêmica.Márcio afirmou à coluna Fábia Oliveira que a vendedora vem sendo pressionada a ficar em silêncio. “Ela [Letícia] foi amedrontada pela dona do quiosque a não dar entrevistas e não expor o caso”, disse. “A proprietária está mais preocupada com a exposição do quiosque do que com a situação da funcionária”, lamentou o presidente do sindicato.“Então, ela está com muito medo. A empresa está pedindo que ela não dê nenhuma entrevista, dizendo que corre o risco de perder a franquia dos produtos da Virginia”, reforçou.7 imagensFechar modal.1 de 7Vendedora da WePink foi agredida no Rio de JaneiroReprodução/Record/Redes sociais2 de 7Letícia Oliveira, de 22 anos, foi agredida em shopping do RioReprodução/Redes sociais3 de 74 de 7Virgínia Fonseca Reprodução/Instagram5 de 7Virginia Fonseca.Reprodução/Internet.6 de 7Virginia Fonseca é dona da marca WePinkInstagram/Reprodução7 de 7A empresa de Virginia Fonseca coleciona queixas na web e no ProconInstagram/ReproduçãoMedoAinda segundo o presidente do sindicato, uma das agressoras seria parte da Guarda Municipal. “Ela também teme pela sua segurança, já que uma das agressoras se identificou como guarda municipal, vamos até entrar com uma representação na prefeitura contra essa mulher”, apontou.Além da pressão vinda da proprietária do quiosque, o sindicato também denunciou irregularidades envolvendo a funcionária. “Encontramos algumas irregularidades no contrato de trabalho dela: sem contracheque, recebendo comissão por fora”, afirmou Márcio, que vai tomar as medidas necessárias sobre o caso.RelembreA agressão aconteceu no último domingo (2/11), em um shopping localizado no bairro Cachambi, na zona norte do Rio. Nas imagens, é possível ver que a vendedora é agredida com socos e chutes, sem a menor chance de se defender. A vítima ficou com o olho inchado e roxo após ser espancada.De acordo com a Record, que teve acesso às imagens, ela teria sido agredida por três mulheres que ficaram insatisfeitas com o atendimento no quiosque. Segundo testemunhas, a loja estava movimentada e as atendentes chegaram a fazer uma fila para organizar o serviço.Uma das mulheres, no entanto, iniciou a confusão ao dizer que uma pessoa passou na sua frente na fila. Na gravação, é possível ver o momento em que uma das mulheres desfere socos no rosto da funcionária, enquanto outra acerta um chute na cabeça da vítima, que chega a desmaiar. Uma das agressoras carrega um bebê e até uma criança participa da confusão. A vendedora foi atendida por paramédicos enquanto ainda estava caída no corredor do shopping.