Tremembé: autor de livro proibido revela como obteve relatos na prisão

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Mesmo proibido pela Justiça, após o lançamento da série Tremembé, o livro Diário de Tremembé – O Presídio dos Famosos continua despertando curiosidade por revelar os bastidores da prisão que abrigou alguns dos criminosos mais conhecidos do país.Em entrevista ao Metrópoles, o autor da obra, o ex-prefeito e jornalista Acir Filló, contou como conseguiu colher depoimentos de detentos famosos em meio às limitações do cárcere e revelou que precisou usar criatividade e estratégias inusitadas para conquistar a confiança dos presos. Leia também Televisão Tremembé: atriz que vive Sandrão desabafa após críticas e pede empatia Fábia Oliveira Suzane von Richthofen usa sucesso de Tremembé para faturar; entenda Televisão Tremembé: Marina Ruy Barbosa choca ao falar se teve contato com Suzane Televisão Tremembé: perfil de Suzane no Instagram ganha milhares de seguidores “O processo para a produção desse livro foi bastante complexo e desafiador. Eu estava numa cela de 10 metros quadrados, sem internet, sem máquina de escrever, sem computador, sem ventilador, sem estrutura nenhuma. Era apenas papel, caneta e saliva para entrevistar as pessoas”, contou.Para se aproximar dos presos mais conhecidos, Filló criou um curso de oratória, que acabou reunindo 180 alunos. “Entre eles, diversos famosos, como Guilherme Longo, Mizael Bispo e Christian Cravinhos”, detalhou.Além disso, ele participou de atividades do presídio, como o teatro dirigido por Gil Rugai, e até fingiu estar doente para conseguir entrevistar um médico na enfermaria.4 imagensFechar modal.1 de 4Kelner Macêdo nos bastidores de Tremembé, série do Prime Video em que interpreta Cristian CravinhosReprodução2 de 4Marina Ruy Barbosa como Suzane von Richthofen em TremembéDivulgação/Prime video3 de 4Marina Ruy Barbosa, Leticia Rodrigues e Carol Garcia em TremembéDivulgação/Prime video4 de 4Prime Video Divulga Teaser, Primeiras Imagens e Cartazes de TremembéDivulgação/Prime Video“Simulei uma dor terrível nas costas e fui até lá. Fui obrigado a tomar uma injeção de benzetacil, saí com uma dor nas nádegas, mas também saí com a entrevista debaixo do braço”, brincou.Segundo o jornalista, a imersão foi essencial para que os detentos confiassem nele e compartilhassem suas histórias. “Foi um desafio muito grande, mas conseguimos, em razão da cooperação de todos os presos famosos que participaram. Eu escrevi o livro junto com eles”, afirmou.