MBRF (MBRF3) salta mais de 5% com reabertura do mercado chinês ao frango brasileiro

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As ações do frigorífico MBRF (MBRF3) reagiram forte a notícia de suspensão das barreiras sanitárias da China as exportações de aves brasileiras. Os papéis MBRF3 tiveram valorização de 5,86%, a R$ 18,25, a maior alta do Ibovespa na sessão desta sexta-feira (7).A Administração Geral das Alfândegas da República Popular da China (GACC) suspendeu nesta sexta a proibição de importações de frango brasileiro, imposta em maio após a detecção de casos isolados de gripe aviária em plantéis comerciais no país.Leia tambémMagalu tem dificuldade em converter eficiência em crescimento no 3T, mas ação sobeVarejista divulgou seus resultados na noite da vésperaPetrobras: bons resultados e dividendos no 3T, mas “capex” em alta gera preocupaçãoResultados operacionais surpreenderam positivamente, mas analistas veem investimentos em capital em alta podendo comprometer estimativas para estatalA China é um dos principais destinos das exportações brasileiras de frango, enquanto o Brasil é o maior fornecedor externo de produtos avícolas para o mercado chinês. De acordo com dados do setor, em 2024 a China respondeu por 11% do volume exportado pelo Brasil, enquanto o Brasil representou 59% das importações chinesas no mesmo período.Segundo o Goldman Sachs, a reabertura do mercado chinês deve oferecer um forte impulso para as margens da indústria nos próximos meses, não apenas readequando a relação entre oferta e demanda, mas também restaurando o acesso ao mercado chinês para cortes específicos de maior margem, como as patas de frango, um produto de alto valor agregado. O banco estima que o bloqueio temporário gerou um excesso de oferta de até 5%.Para analistas, esses efeitos combinados podem representar um potencial de alta de até 7% em sua projeção consolidada de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para o ano fiscal de 2026 da BRF (BRF), com impacto ainda mais significativo sobre o fluxo de caixa livre.O relatório observa que o principal argumento dos analistas com visão negativa sobre a empresa tem sido o de que uma normalização global no mercado de frango poderia reduzir o fluxo de caixa livre e pressionar a alavancagem. No entanto, o Goldman Sachs entende que o cenário atual reforça a convicção de que as margens do setor devem permanecer elevadas por mais tempo, permitindo que a BRF reduza sua alavancagem em 2026 e explore novos mercados, em linha com o modelo recentemente anunciado em parceria com a PIF (Public Investment Fund, fundo soberano da Arábia Saudita).O Goldman Sachs reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 28,30.The post MBRF (MBRF3) salta mais de 5% com reabertura do mercado chinês ao frango brasileiro appeared first on InfoMoney.