A eleição de Zohran Mamdani para prefeito de Nova York parece consagrar – e encarnar politicamente – essa velha aliança entre niilismo e islamismo, entre jihadismo e wokeísmo. Se o jihadismo contemporâneo nasce, em parte, de uma filtragem corânica das filosofias revolucionárias do Ocidente – ou, para falar simbolicamente, do casamento entre o Corão e O Capital –, nada mais natural que a cidade-vítima escolha por líder um marxista islâmico. À destruição física de Manhattan segue-se, mais de duas décadas depois, sua destruição cultural e espiritual. E, posto que ardendo eternamente no mármore do inferno, Qutb sorri de canto de boca.